Anvisa decide sobre uso emergencial de vacinas no Brasil neste domingo
Painel da Anvisa mostra que o Butantan não entregou 5,47% da documentação exigida para a aprovação do uso da vacina. Órgão aguarda restante da papelada para tomar decisãoA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que decide no próximo domingo, 17, sobre os pedidos para uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 solicitados no Brasil. O órgão fará uma reunião de diretoria colegiada para avaliar as solicitações dos imunizantes Coronavac e Oxford/Astrazeneca, que tiveram primeiras documentações enviadas na semana passada.
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Na primeira etapa da análise, verificou-se se a documentação e as informações essenciais estavam nos materiais apresentados pelos centros de pesquisa. Após essa triagem, os técnicos da Anvisa passaram a examinar os relatórios enviados e os dados constantes nos requerimentos submetidos.
A decisão marcada para domingo, porém, fica condicionada a entrega, "em tempo hábil para análise" do restante dos documentos. O pedido da CoronaVac, feito pelo Instituto Butantan, carece de 5,47% da papelada exigida, de acordo com painel disponível no site da Anvisa. Outros 33% dos documentos estão na situação "pendente de complementação", enquanto 20,13% se encontram em análise e 40,7% já tiveram avaliação concluída.
Entre pendentes, está o relatório de imunogenicidade, onde consta a capacidade de uma substância provocar uma resposta imune. Já a vacina de Fiocruz/Oxford/Astrazeneca teve todos os documentos exigidos apresentados. 32,39% deles já foram analisado, 53,17% estão em análise e 14,44% está "pendente de complementação".
Segundo comunicado oficial da Anvisa, a data é o penúltimo dos 10 dias estipulados como limite para este tipo de exame pela agência reguladora.
Eficácia da vacina
O Butantan anunciou nesta terça-feira, 12, que a vacina coronavac apresentou 50,38% de eficácia em testes realizados no Brasil. Esse índice é capaz de apontar a capacidade do produto em proteger os vacinados em todos os casos - leves, moderados ou graves.
A taxa de eficácia ultrapassou o valor recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é de 50%. Na semana passada, o instituto já havia revelado que o imunizante havia atingido 78% de eficácia em casos leves e 100% em casos moderados.
Com Agência Estado e Agência Brasil