Aprece recomenda que prefeituras do Ceará ajam de forma coletiva para garantir vacina
O presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará, Nilson Diniz, comentou assunto na rádio O POVO/CBN Cariri na manhã desta segunda, 11A Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) não recomenda que as prefeituras do Ceará ajam de forma isolada para garantir aquisição da vacina contra o coronavírus. O presidente da Associação, Nilson Diniz, comentou assunto na rádio O POVO/CBN Cariri na manhã desta segunda, 11. Diniz acredita que a compra do imunizante deve ser um processo coletivo e ações individuais podem comprometer a logística da distribuição da vacina e causar transtornos financeiros. "Não vai ter vacina para todo mundo. Não há como pensar de maneira isolada. Não é questão só financeira, é de estruturação", disse.
De acordo com o presidente, caso o Governo Federal não tome a frente do processo, os municípios devem se alinhar com o Governo do Estado para trazer o imunizante. A ideia é que, juntos, possam ver qual a melhor logística possível e conseguir que a vacina chegue nos grupos mais vulneráveis para diminuir logo a taxa de mortalidade no Ceará, que já passa dos 345 mil infectados.
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Conforme Nilson Diniz contou na CBN Cariri, desde o ano passado as Prefeituras e Governo estadual trabalham um plano operacional para cuidar da chegada do imunizante. Os conselhos municipais de saúde já se reuniram. Diniz acredita que a vacina CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, chegue mais rápido. "Dentro dessa perspectiva, com trabalho unificado, a gente tem mais eficiência no processo. É preciso unificar esse discurso, criar uma logística boa e uma estratificação para dizer qual percentual da população vai receber e o porquê", afirmou o presidente.
Trabalhar de maneira isolada, para ele, traria problemas para os grupos de maior risco de contágio. Diniz defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS) na vacinação em massa de cearenses e disse que ele é "extremamente eficaz, basta a gente organizar".
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Negociação
Em reunião na última sexta-feira, 8, representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan acertaram que a totalidade das vacinas produzidas pelo laboratório paulista serão adquiridas pelo Governo Federal e incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Assim, brasileiros de todo o País receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
O Ministério da Saúde e o Butantan já haviam assinado contrato para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina fabricada pelo instituto.
Além da vacina fabricada pelo Butantan, outros imunizantes adquiridos ou em negociação pelo Ministério da Saúde, que tenham aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguirão o mesmo caminho - sendo incorporados e distribuídos a toda a população, ao mesmo tempo.
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