Covid-19: Cabeto diz que não há necessidade de novo lockdown no Ceará

Secretário da Saúde do Estado, dr. Cabeto pontua aumento de casos de Covid-19 no Ceará e afirma que momento é de continuar seguindo restrições e recomendações dos decretos estaduais

Apesar de reconhecer o aumento de casos da Covid-19, sobretudo em Fortaleza, o secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, afirmou que não há necessidade de um novo lockdown (bloqueio total) de atividades no Estado. O titular da Secretaria da Saúde (Sesa) defendeu que o momento é de manter as restrições para festas e eventos em locais abertos e fechados, além de evitar aglomerações e dar seguimento às medidas de proteção sanitária individual.

"O Ceará vive neste momento um cenário diferente de outros estados. Nós temos aumento de número de casos sem repercussão maior no número de óbitos, principalmente em Fortaleze e ainda mais evidente em algumas regiões como a regional II, em bairros como Meireles, Papicu e Aldeota e na regional VI", comenta Dr. Cabeto em vídeo divulgado pela Sesa nesta sexta-feira, 8.

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O secretário pontuou ainda maior preocupação com a população abaixo de 50 anos, que neste momento da pandemia representa 50% dos novos confirmados. "As grandes aglomerações têm acontecido em bares, restaurantes no período noturno, em festas muitas vezes clandestinas. Esse não é um comportamento adequado para quem quer que o Ceará continue a manter sua economia vigente", avalia Cabeto.

Vacina

De acordo com o titular da Saúde no Ceará, o Estado já está pronto para o plano de vacinação contra a Covid-19. "Nunca é demais lembrar o povo cearense em aderir à vacinação. O plano nacional de imunização prevê que até o fim de fevereiro teremos o primeiro grupo prioritário de idosos acima de 75 anos e profissionais de saúde vacinados. Se houver produção maior de vacinas, já temos insumos adequados", afirma.

O Ceará já conta com quase 8 milhões de seringas, Equipamentos de Proteção de Individual (EPIs) para aplicadores e plano de logística para distribuição do imunizante. O Estado também dispõe de refrigeradores prontos para armazenar as doses.

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