Ministro diz que Brasil tem 354 milhões de doses negociadas de vacinas
Ministro destacou que foi assinado contrato para 100 milhões de doses da vacinas do Instituto em parceria com a China e reforçou a oferta gratuita e voluntária das vacinas contra a Covid-19 pelo Governo FederalEm entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 7, o ministro da saúde Eduardo Pazuello destacou a relação do Ministério da Saúde (MS) com o Instituto Butantan e reforçou que a Coronavac, imunizante contra a Covid-19 produzida pela instituição, em parceria com a chinesa Sinovac, será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), assim como as demais vacinas que forem aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Aquilo que for excedente vai para a iniciativa privada e para exportação", afirmou o Pazuello. Com críticas à imprensa, o general afirmou que, atualmente, há 354 milhões de doses de vacinas já negociadas, além de reforçar a oferta gratuita e voluntária das vacinas contra a Covid-19 pelo Governo Federal. O evento, transmitido nas redes sociais do Ministério.
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Caso algum imunizante receba autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial, a vacinação no Brasil pode ter início em 20 de janeiro. Nesse cenário, a previsão é que haja um estoque de 8 milhões de vacinas, segundo afirmou Arnaldo de Medeiros, secretário executivo da Vigilância em Saúde. O cenário de "médio prazo" para o início da vacinação é entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. O cenário menos favorável seria o início após esta última data.
Na tarde desta quinta-feira, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou que a Coronavac, principal aposta do governo paulista para vacinação contra a Covid-19, teve uma eficácia de 78% nos estudos finais realizados no País. O percentual e outros dados seguem sendo apresentados à Anvisa.
"Esse resultado significa que tem elevado grau de eficácia para proteger a vida contra a Covid 19. As pessoas que forem imunizadas terão entre 78% a 100% menos possibilidade de desenvolver a Covid-19 do que uma pessoa que não receber o imunizante", ressaltou.
A coletiva foi marcada para tirar dúvidas sobre a Medida Provisória (MP)1026/21, editada na última quarta-feira, 6. O texto flexibiliza regras para facilitar e acelerar a aquisição de vacinas e insumos, possibilitando a compra de imunizantes em fase de desenvolvimento e antes do registro sanitário ou de autorização de uso emergencial Anvisa.
Na entrevista, o ministro também apontou que, em breve, o Brasil vai atingir o marco de 200 mil óbitos pela Covid-19 e prestou solidariedade aos familiares. Ele pontuou, ainda, as questões da sazonalidade e da maior suscetibilidade às doenças respiratórias no período de chuvas, que se aproxima nas regiões Norte e Nordeste.