Roberto Cláudio reafirma plano de Sarto para vacinação domiciliar para grupos de risco em Fortaleza

Prefeito de Fortaleza também tratou de temas como retomada das aulas, economia e legado da gestão

15:56 | Dez. 29, 2020

Por: Vítor Magalhães
Roberto Cláudio em visita à sede do O POVO, nesta terça, 29 (foto: Aurelio Alves/ O POVO)

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), disse nesta terça-feira, 29 de dezembro, que seu sucessor José Sarto (PDT) deve promover a vacinação domiciliar para idosos e membros dos grupos de risco da Covid-19. A declaração do gestor, que está de saída da Prefeitura, foi dada em entrevista à Rádio O POVO CBN. RC também tratou de temas como retomada das aulas, economia e legado da gestão.

Sobre a operação, o prefeito disse que a ideia é que ao longo do próximo ano o poder público consiga vacinar toda a população, priorizando grupos de risco no início. "Esse plano de imunização deve ocorrer de forma integrada: Prefeitura de Fortaleza e Governo do Estado”, pontuou, citando modelo executado na vacinação contra a gripe onde houve "escala de vacinação domiciliar, para evitar aglomerações".

RC disse ainda que Sarto prepara três objetivos para os 100 primeiros dias de governo. “O prefeito eleito já sinalizou três grandes prioridades que trazem pautas de retomada econômica, focando nos mais vulneráveis, o plano de retomada das aulas, garantindo o acesso universal à internet (em caso de modelo híbrido), e a própria vacinação em si, com atenção primária capilar, que consiga chegar nas portas das casas”.

Sobre a retomada das aulas nas escolas públicas de Fortaleza, o prefeito afirmou que “em relação à infraestrutura e EPIs a gente já está pronto”. Segundo o gestor, janelas, lavatórios e sistema de ventilação já foram modificados, mas a data de retorno caberá ao novo prefeito.

Na Economia, RC comparou as contas da prefeitura com as de uma família. “O dinheiro entra todo mês e temos despesas todo mês. Se a receita por alguma razão cai, você começa a entrar em déficit”, explicou, reforçando que “todas as dívidas foram pagas no 5° ano de governo e que isso nos deixou com R$ 1 bilhão em caixa para entregar ao próximo prefeito”.
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O prefeito também lamentou o fim do auxílio emergencial por parte do Governo Federal, que ocorre em janeiro. "Nesses momentos de dificuldade é que os governos devem se sobressair para unir a população. O auxílio emergencial não é uma escolha, é uma necessidade”, defendeu.