Mais 500 mil doses da vacina CoronaVac chegam ao Instituto Butantan

A expectativa é que outro carregamento com mais 1,5 milhão de doses da vacina chegue ao estado de São Paulo, totalizando o recebimento de 10,8 milhões de doses até o fim de dezembro

14:45 | Dez. 28, 2020

Por: Redação O POVO
A expectativa é que na próxima quarta-feira, 30, outro carregamento com mais 1,5 milhão de doses da vacina chegue ao Estado de São Paulo (foto: Divulgação/Instituto Butantan)

O Instituto Butantan recebeu nesta segunda-feira, 28, o quinto lote de doses da vacina CoronaVac, imunizante contra coronavírus produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o centro brasileiro de pesquisa biológica. Ao todo, 500 mil doses vindas da China desembarcaram por volta das 11h40min de hoje, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A expectativa é que na próxima quarta-feira, 30, outro carregamento com mais 1,5 milhão de doses da vacina chegue ao Estado, totalizando o recebimento de 10,8 milhões de doses até o fim de dezembro. No último dia 24, véspera de Natal, chegou uma carga de 5,5 milhões composta por 2,1 milhões de doses já prontas para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses que serão envasadas na fábrica do Butantan.

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As cargas têm chegado desde novembro no estado de São Paulo. O primeiro lote, com 120 mil doses, chegou ao Brasil no dia 19 de novembro; o segundo, com 600 litros de insumo, desembarcou em 3 de dezembro; enquanto a terceira remessa, com 2 milhões de doses, chegou no último dia 18. As informações são do portal G1.

Plano de Imunização

Em São Paulo, o Plano Estadual de Imunização está previsto para começar no dia 25 de janeiro. No entanto, o imunizante ainda não tem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência considera o mínimo de 50% de eficiência para que um imunizante contra o novo coronavírus seja autorizado para uso em território brasileiro.

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Já o Instituto Butantan anunciou na última quarta-feira, 23, que a CoronaVac apresentou, na terceira fase de testes, eficácia acima dos níveis exigidos pela agência brasileira e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).