Reino Unido é 1º país do mundo a aprovar vacina contra Covid-19

Os resultados dos testes em massa desta vacina mostraram uma eficácia de 95%

O Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a autorizar a vacina contra a Covid-19, dos laboratórios americano Pfizer e alemão BioNTech, a qual estará disponível a partir da "próxima semana" - anunciaram autoridades britânicas nesta quarta-feira, 2.

O Reino Unido terá inicialmente 800 mil doses da vacina, desenvolvida com uma tecnologia do RNA mensageiro (mRNA), mas a quantidade deve chegar em 10 milhões até o fim de dezembro. A ideia é ter 40 milhões de doses ainda no primeiro trimestre de 2021 - e as demais doses previstas em contrato, 360 milhões, serão entregues em quantidades não anunciadas mensalmente.

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O responsável pela vacinação será o Serviço Sanitário Nacional (NHS), que é uma espécie de sistema público de saúde, e o plano prevê o início da vacinação já no fim de semana. "O NHS (sistema nacional de saúde) está pronto para começar a vacinar, a partir da próxima semana", declarou ministro da Saúde, Matt Hancock. Entre as pessoas prioritárias para receber a vacina, estão os idosos, especialmente aqueles que vivem em lares para a terceira idade, profissionais da área da saúde e cidadãos considerados vulneráveis.

"O governo aceitou hoje a recomendação da Agência Independente de Regulamentação de Medicamentos e Produtos Sanitários (MHRA) de aprovar o uso da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech", declarou um porta-voz do Ministério da Saúde, acrescentando que "a vacina estará disponível em todo Reino Unido a partir da próxima semana".

"O Reino Unido é o primeiro país do mundo a dispor de uma vacina aprovada clinicamente", celebrou o ministro da Saúde, Matt Hancock, no Twitter. Os resultados dos testes em massa desta vacina mostraram uma eficácia de 95%.

O sinal verde das autoridades britânicas "é resultado de meses de ensaios clínicos rigorosos e de uma análise profunda dos dados por parte de especialistas da MHRA, que concluíram que a vacina respondia às normas estritas de segurança, qualidade e eficácia", disse o porta-voz da pasta.

"A autorização (...) no Reino Unido marca um momento histórico na luta contra a Covid-19", afirmou o CEO da Pfizer, Albert Bourla, nesta quarta. Já a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou ontem que fará uma reunião extraordinária em 29 de dezembro, "no mais tardar", para aprovar, ou não, esta vacina da Pfizer e da BioNTech.

 

pau/bl/es/tt

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