OMS recomenda que não sejam realizadas festas de Natal e de Réveillon, visando evitar avanço da Covid

O órgão de saúde recomendou que essas celebrações não ocorressem, como "aposta mais segura" para evitar aglomerações, visando evitar avanço da pandemia da Covid-19

23:39 | Nov. 23, 2020

Por: Redação O POVO
Tradicionais festas de Ano Novo, como o Réveillon no Rio de Janeiro, foram canceladas para evitar o avanço da doença (foto: Fernando Maia/Fotos Públicas)

Com o final do ano se aproximando, as tradicionais reuniões familiares no Natal e as festas de Réveillon viraram motivo de preocupação para a Organização Mundial da Saúde (OMS), em decorrência da pandemia de Covid-19 que o Mundo enfrenta. Conforme o portal de notícia Uol, nesta segunda-feira, 23, por meio de reunião virtual, o órgão de saúde recomendou que essas celebrações não ocorressem, como "aposta mais segura" para evitar aglomerações e combater o avanço da patologia. 

A recomendação veio no momento em que alguns países, como a Espanha, vivem uma segunda onda da doença. Segundo reportagem, a orientação foi transmitida pela líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, que citou o contexto sanitário mundial para alertar que a forma mais "segura" de evitar aglomeração é não realizar eventos desse porte.

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No Brasil, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro já haviam anunciado o cancelamento do Réveillon antes mesmo da organização de saúde ter feito a recomendação. Outros municípios brasileiros, como Fortaleza, ainda não se manifestaram oficialmente sobre a realização do evento - que reúne milhares de turistas e locais.

De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), divulgados nesse domingo, 22, foi identificado um acréscimo de 18.615 casos de Covid-19 no Brasil somente nas últimas 24 horas anteriores ao balanço. Ao todo, o País tem registrado 6.071.401 casos da doença, 169.183 óbitos em decorrência dela e 5.432.505 caso de pessoas que conseguiram se curar da patologia.

Nesta segunda-feira, o laboratório britânico AstraZeneca informou que a vacina produzida em parceria com a Universidade de Oxford, uma das principais promessas contra o vírus, pode atingir uma eficácia de até 90%. Durante reunião da OMS, a cientista-chefe da organização, Soumya Swaminathan, considerou a notícia como "encorajadora".