Avião com primeiro lote da vacina chinesa Coronavac chega ao Brasil
Até o final de dezembro, o governo paulista espera receber mais lotes da vacina pronta, totalizando 6 milhões
08:53 | Nov. 19, 2020
Pousou na manhã desta quinta-feira, 19, em Guarulhos, São Paulo, o avião com o primeiro lote de doses prontas da vacina chinesa Coronavac. As 120 mil doses serão usadas nos testes da fase 3 no Brasil, que é conduzido pelo Instituto Butantan.
As doses podem imunizar cerca de 60 mil pessoas e tiveram que ser armazenadas em temperaturas que variam entre 2º C e 8º C. Por questões de segurança, o local para onde as doses foram levadas não foi divulgado. Até o final de dezembro, o governo paulista espera receber mais lotes da vacina pronta, totalizando 6 milhões. As informações são da CNN Brasil e da GloboNews.
LEIA MAIS| Primeiras doses da vacina CoronaVac chegarão no dia 20 de novembro em São Paulo, diz Doria
Elas tinham sido anunciadas pelo diretor do Instituto, Dimas Covas, e pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Além das doses prontas, o Estado espera receber ainda este mês também os insumos para que a vacina possa ser produzida no Brasil. São esperados 600 litros de matéria-prima da Sinovac para iniciar a produção local da vacina. Segundo o diretor do Butantan, a estimativa é que o instituto será capaz de produzir 46 milhões de doses de vacinas até janeiro.
A vacina chinesa CoronaVac está na terceira fase de testes. A farmacêutica chinesa responsável pela vacina, a Sinovac, ainda não obteve o registro para aplicação do imunizante, que não pode ser utilizado na população.
LEIA MAIS| Anvisa autoriza importação de 6 milhões de doses da CoronaVac
Segundo Doria, o Governo de São Paulo continua seguindo “rigorosamente” os protocolos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação da vacina. “A vacina só será levada ao público, às pessoas, após autorização final da Anvisa”, disse.
O governo paulista fechou contrato com a chinesa Sinovac para a aquisição das 46 milhões de doses da CoronaVac. Essas primeiras 6 milhões virão prontas da China, e as outras 40 milhões serão envasadas e rotuladas no Instituto Butantan a partir de material que será importado.