Escola privada de Fortaleza tem aulas presenciais suspensas após profissionais contraírem Covid-19
Segundo nota enviada aos pais dos alunos, os profissionais atuavam em uma unidade da instituição que é voltada para a faixa de ensino infantil, mas não haviam tido contato com as crianças
Uma escola particular localizada no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, decidiu suspender parte de suas aulas presenciais após dois profissionais testarem positivo para Covid-19. De acordo com comunicado divulgado pela escola às famílias dos alunos, e a qual O POVO teve acesso, as aulas retornaram ao formato remoto para evitar o contágio, a partir desta segunda-feira, 5.
Segundo nota, os profissionais atuavam em uma unidade da instituição que é voltada para a faixa de ensino infantil, mas não haviam tido contato com as crianças e por isso o ensino continuava de forma presencial, conforme permitido por Estado. No entanto, como "medida de prevenção e cuidado" a direção voltou atrás e optou pela "suspensão momentânea" das aulas.
O colégio ainda informa que aguarda pelas determinações e orientações da Vigilância Sanitária quanto a data de retomada presencial dos alunos. A instituição havia reiniciado com atividades presenciais ainda no inicio de setembro, após liberação dada por meio do Decreto Estadual. O POVO tentou entrar em contato com a escola mas não conseguiu, por isso opta por não colocar o nome do estabelecimento.
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Assim como em outras escolas da rede privada, profissionais passaram por exames antes do reinício das aulas presenciais para não colocarem em risco alunos e demais funcionários, sendo os materiais das testagens fornecidos pela Secretária de Saúde do Ceará (Sesa). Por meio de ligação, a pasta informou desconhecer caso de instituição, mas pontuou que o protocolo de suspensão das aulas faz parte das orientações sanitárias dadas ao retorno presencial da educação privada.
De acordo com essas recomendações, se dois ou mais profissionais testarem positivo para a doença toda a escola deve ser fechada. Além disso, alunos e funcionários devem ficar em auto quarentena por, no mínimo, 14 dias- período em que o comportamento do vírus é observado.
Segundo informações preliminares obtidas pelo O POVO, os profissionais seriam professores que atuam na instituição. Procurado, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Ceará (Sinep-CE), até o fechamento desta matéria, não havia se pronunciado sobre o assunto.
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