No Ceará, 50% das escolas particulares de ensino infantil aderem a retorno presencial das atividades
Número representa aumento em relação ao índice registrado na última semana; 13 profissionais do setor já foram testados como positivos para Covid-19Somente 50% das escolas particulares de ensino infantil, situadas em Fortaleza e na Região Metropolitana, estão funcionando com atividades presenciais. Conforme levantamento do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE), divulgado nesta quinta-feira, 10, o número representa uma adesão ainda tímida do modelo- duas semanas após Decreto do Governo do Estado liberar retomada do setor.
As atividades presenciais na área de ensino estavam paralisadas desde o inicio da pandemia no Ceará- em março deste ano, e retornaram para o setor particular após determinação estadual, no inicio deste mês. Como restrição, as turmas de creche e pré-escola foram liberadas com até 30% da capacidade.
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De acordo com levantamentos disponibilizados pelo Sinepe, o balanço apresentado nesta quinta-feira (10/9) revela que algumas escolas do setor retornaram apenas nesta semana. Isso porque no primeiro dia de liberação, 1° de setembro, somente 30% das unidades aderiram a retomada- sendo esse índice agora de 50%.
A explicação para esse retorno "tímido", contudo, pode estar no fato de que as escolas são obrigadas a submeter seus profissionais a exames para a doença, com o objetivo de garantir que o vírus não se dissemine nos espaços. Dessa maneira, a retomada para algumas unidades poderia chegar mais tardiamente.
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) é o órgão responsável por fornecer os materiais de exames e fiscalizar o processo de testagem. Em balanço divulgado nesta quinta, a pasta informou que já "foram colhidas 5.611 amostras de exames de biologia molecular (RT-PCR) de profissionais da rede privada de educação infantil em Fortaleza".
Entre esses testes- realizados em coordenadores, professores e todos que prestam serviço nas unidades-, 13 tiveram como resultado o diagnóstico positivo. Ainda de acordo com órgão, apenas 0,23% dos exames que precisam ser realizados no setor já foram feitos.