Covid-19: Cabeto diz que reabertura econômica não resultou em aumento de casos
Titular da Sesa citou citou inquéritos produzidos pelo Estado, análise de dados e assistência. Cabeto também falou da possibilidade de aumentar testagem em públicos específicosSecretário da Saúde do Ceará, dr. Cabeto afirmou que não foi verificada, em análise, a volta do crescimento de casos de Covid-19 no Estado. Nesta manhã, a Secretaria da Saúde (Sesa) atualizou o número de casos para mais de 224 mil, com 8.639 mortes. No próximo dia 14, retomada econômica inclui eventos com até 100 pessoas.
"Desde o momento de reabertura, em nenhum momento vimos retroceder a esses aumentos de número de casos, mesmo com a flexibilização", afirmou o titular da Sesa. No último dia 1º, cerca de 30% das escolas particulares de ensino infantil voltaram às aulas presenciais na Grande Fortaleza, seguindo Decreto Estadual. "É importante ressaltar o cuidado que o Governo teve. É importante o cidadão saber que o uso da máscara reduz o contágio e a gravidade da doença".
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"Nós temos hoje inquéritos realizados no centro de testagem que acontecem com horário marcado ou espontaneamente na área da Praça do Ferreira, além do HGF e do centro de testagem no Riomar Kennedy", cita Cabeto. Ele acrescenta que a Secretaria avalia também os dados de positividade global do Lacen e destaca que será realizado inquérito sorológico nas próximas semanas para perceber se há aumento de circulação viral antes mesmo de aparecerem os casos.
Testagem
"Nós analisamos diariamente não só os dados epidemiológicos, mas também os assistenciais. A cada fim de semana, fazemos uma análise da compilação desses dados e tomamos decisão do que será acordado em Decreto", explica. Cabeto citou ainda que parte das escolas foi aberta junto com testagem em massa dos professores, o que também subsidiará a tomada de decisões.
O secretário afirmou que, dentre as ações para os próximos dias, está o aumento de testagem em populações específicas, visando a volta às aulas. No decorrer das primeiras semanas de aulas presenciais e outras atividades retomadas, como o setor de eventos, é que será decidido se o cenário permanece ou haverá ampliação de atendimento ou flexibilização. "Estamos, agora, em processo de discussão das atividades de ensino e eventos. A gente passa a observar esses próximos 14 dias para entender se a ampliação dessas atividades provocam aumento da doença em populações específicas", conclui Cabeto.
Com informações da repórter Ismia Kariny
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