13 professores da rede privada da educação infantil testam positivo para Covid-19 em Fortaleza
Mutirão de exames foi feito antes da reabertura das turmas de ensino infantil nas escolas particularesComo protocolo estabelecido por decreto governamental para retorno das aulas presenciais, foram colhidas 5.611 amostras de exames de biologia molecular (RT-PCR) de profissionais da rede privada de educação infantil em Fortaleza. Desses, 13 receberam diagnóstico positivo. Cerca de 0,23% dos exames feitos. É o que informa a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado.
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A educação infantil particular, da creche a pré-escola, retornou às classes em 1º deste mês, com 30% da capacidade. No entanto, para a volta às aulas presenciais, as instituições foram tomadas pela surpresa da obrigatoriedade de exames para a enfermidade, o que atrasou o retorno de alguns colégios.
A fiscalização e o suporte para a testagem é da Sesa. No entanto, as escolas enfrentam dificuldades para enviar a listagem dos profissionais que estão atuando no retorno. O controle serviria para ajudar o monitoramento. A Pasta não informou quantos ainda serão testados ou se ainda haverá testagem.
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Na última semana, não houve autorização para volta de mais nenhuma etapa de ensino. A expectativa é de que nesta semana sejam liberadas outras turmas. Terminando os 14 dias para observar o impacto da reabertura no cenário epidemiológico. Por outro lado, há imbróglio sobre o retorno na rede pública.
Durante reunião com a representação dos profissionais da educação do Ceará, a secretária Eliana Estrela afirmou que não há cenário favorável para retorno este mês. Mas a decisão deve passar mesmo é pelo crivo do governador Camilo Santana (PT) junto com a equipe da Sesa. A dúvida é se a estrutura das escolas dará conta de cumprir o extenso protocolo decretado pelo próprio petista, o que de fato afasta a possibilidade de retorno.
Em Fortaleza, os professores já sinalizaram o indicativo de greve caso haja retorno este mês, o que pode atrasar ainda mais. A prefeitura estima cerca de 550 mil para compra de EPIs. Valor mais baixo se comparado ao primeiro pregão lançado pela gestão. Com pressão da categoria, a secretária Dalila Saldanha já se reuniu com os profissionais e tenta apaziguar os ânimos, com a promessa de que o prefeito Roberto Cláudio deve se reunir com a categoria antes do retorno, conforme fontes ouvidas pelo O POVO.