OMS afirma que casos de reinfecção pelo coronavírus "não parecem ser comuns"

A declaração foi dada nesta terça-feira, 25, dia em que cientistas holandeses e belgas confirmaram mais dois pacientes reinfectados

Após pesquisadores identificarem o primeiro caso comprovado de reinfecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), em Hong Kong, uma porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que casos como esse não parecem ser comuns. Conforme informações do portal G1, a declaração foi dada nesta terça-feira, 25, dia em que cientistas holandeses e belgas confirmaram mais dois pacientes reinfectados.

Segundo reportagem, a porta-voz Margaret Harris considerou a possibilidade de que outros casos como esses possam vim a surgir, mas apontou que evento não parece ser "regular". Para explicar o apontamento, a representante lembrou que são mais de 23 milhões de pessoas infectadas no mundo, enquanto na última segunda-feira, 24, existia apenas um caso comprovado de reinfecção.

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Com a descoberta de que é possível se reinfectar pelo vírus, levantou-se a possibilidade da vacina não ser vitalícia. Ou seja, o efeito desse medicamento- que ainda está na "corrida" para ser produzido, pode durar apenas temporariamente, não para sempre.

Em relação a isso, Harris informou que os pacientes reinfectados tinham passado por uma "imunização natural" na primeira vez em que contraíram a doença, pois criaram anticorpos para combater a patologia. A expectativa, no entanto, é de que a vacina seja mais forte e "dê mais imunidade" do que esse processo, tornando mais difícil a reinfecção.

A líder técnica da organização, Maria van Kerkhove, reforçou a fala de Harris e lembrou que todos que são infectados desenvolvem "algum nível de imunidade".  O desafio pelo qual passa os pesquisadores agora, segundo Maria, é entender quanto tempo dura essa imunização e o quanto que ela é capaz de proteger o organismo.

 

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