Vacina do Instituto Butantan estará disponível em janeiro, diz Doria

Com a imunização, o governador de São Paulo estimou também a retomada de eventos já em abril de 2021

11:25 | Jul. 27, 2020

Por: Redação O POVO
(foto: Reprodução/Governo do Estado de São Paulo)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 27, que a vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac deve ser distribuída em massa em janeiro de 2021, gratuitamente. Com a imunização, Doria estimou também a retomada de eventos já em abril. As informações são do portal UOL Notícias.

"A quantidade necessária para iniciar a imunização da população brasileira pode ser aplicada já no início de janeiro com o SUS, com aplicação gratuita em toda população. A melhor notícia que poderíamos ter é a vacina", declarou o governador em entrevista concedida à Rádio Itatiaia.

Doria disse ainda que a vacina, apelidada de "Coronavac", deverá obter autorização para distribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até os primeiros dias de dezembro. Os testes da fase 3, realizados em 9 mil voluntários pelo País, têm previsão de serem concluídos em outubro.

Para Doria, em abril de 2021 já será possível retomar eventos com segurança, considerando a imunização. O Carnaval 2021 de São Paulo foi adiado por causa da pandemia, assim como a festa de Réveillon na avenida Paulista. 

"Abril do ano que vem já teremos, com toda segurança, a imunização e a tranquilidade que as pessoas poderão celebrar festas, atividades, eventos musicais ou esportivos, sem risco para sua saúde ou sua vida'', afirmou Doria.

Recursos para aumenta produção

Na semana passada, João Doria disse que o Instituto Butantan vai abrir um programa de solicitações de doações para dobrar a capacidade de produção da vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida em parceria com a empresa chinesa Sinovac Biotech.

"Hoje iniciamos um programa de solicitação de doações para que possa arrecadar R$ 130 milhões e investir em equipamentos e tecnologia para aumentar a capacidade de produção, que hoje é de 120 milhões da Coronavac".

O governador de São Paulo justificou o aumento da produção em 240 milhões a fim de atender a totalidade de brasileiros, já que a vacina será aplicada duas vezes. "Havendo uma segunda ou terceira vacina, o Butantan vai exportar para países vizinhos", projetou Doria.