Defensoria Pública do Ceará realiza mais de 180 mil atuações remotas durante a pandemia

Ao todo, foram 183.690 ações entre atendimentos, peticionamentos em ações judiciais e audiências judiciais e extrajudiciais nos meses de abril, maio e junho

O número de atuações registradas pela Defensoria Pública do Estado do Ceará nos meses de abril, maio e junho deste ano passou de mais de 180 mil, apesar do cenário de pandemia do novo coronavírus, em que todos os serviços presenciais do órgão permaneceram suspensos e as atividades foram realizadas de forma remota e virtual. Conforme a levantamento realizado pelo órgão nesses 90 dias, a Defensoria promoveu 183.690 atuações.

As demandas foram compostas por 72.247 atendimentos com destaque para acordos em casos de divórcio e família, 44.051 peticionamentos em ações judiciais e 3.589 audiências judiciais e extrajudiciais destacando também ações de acordo em família, criminal e processo. Com maior produtividade no trimestre, o mês de junho registrou 72.095 atuações, sendo quase a metade delas em atendimentos ao público, utilizando e-mail, telefone e WhatsApp e aplicativos para videoconferências. Para o órgão, o destaque ocorreu pela adaptabilidade de grande parte dos setores às novas rotinas de teletrabalho.

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Segundo a defensora pública geral, Elizabeth Chagas, com objetivo de desenvolver acessibilidade para atendimento à população que necessita da Defensoria, foram realizadas estratégias para melhor atender ao público. “Reformulamos o nosso site institucional deixando ele com mais de 90% de acessibilidade aos públicos e totalmente responsivo, que é a capacidade de adaptar a qualquer tela em que for acessado. Outras ações, foram a inclusão em todos os núcleos e setores de contatos de telefone, e-mail e WhatsApp, para estar à disposição da população que, por enquanto, não precisa sair de casa, porque estamos chegando à casa delas”, informa.

De acordo com a Defensoria Pública, o retorno das atividades presenciais do órgão ocorrerá de forma gradual, ou seja, não será de imediato. O plano de retomada será composto por fases e irá privilegiar o teleatendimento. A defensora Elizabeth Chagas destaca que há uma busca por novas soluções para o retorno, mas por enquanto a população precisa compreender que as atividades, mesmo que de forma remota, não pararam.

 

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