Academias de Fortaleza realizam campanha para serem reconhecidas como atividade essencial

Estabelecimentos como academias, clubes e centros de ginástica tiveram seu fechamento decretado em março deste ano por conta da pandemia do novo coronavírus

Em conjunto com o Sindicato das Empresas de Condicionamento Físico do Estado do Ceará (Sindfit-CE), academias de Fortaleza, como AYO Fitness Club, Greelife, Central do Corpo e R2, realizam campanha que visa fazer com que o segmento seja reconhecido como um serviço essencial. De acordo com nota emitida pelo Sindicato, as empresas acreditam que é importante incentivar hábitos saudáveis durante a pandemia.

“Entendemos e apoiamos a necessidade da reabertura do segmento com o intuito de promover cada vez mais saúde para a sociedade, garantindo a segurança e cumprindo todas as exigências impostas pelas entidades governamentais. Juntos podemos trazer alegria e melhoria de vida com segurança para todos que adentram nossos ambientes”, publicou o Sindfit-CE em nota.

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O Sindicato dos Profissionais de Educação Física do estado do Ceará (Sinpef-CE) concorda com a importância do reconhecimento do segmento enquanto atividade essencial, de acordo com o presidente da entidade, Rodrigo Alves. “Nós buscamos desde o começo, fizemos até proposição de lei que está na Assembleia Legislativa, o reconhecimento dessas atividades e da ação dos profissionais de educação física como um recurso para que a sociedade se mantenha saudável nesse momento, melhorando a imunidade e reduzindo os riscos do covid-19 em relação a esses indivíduos”, posicionou.

Caso sejam reconhecidos como serviço essencial, os protocolos de segurança que serão adotados pelas academias seguem as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, de acordo com a diretora da AYO Fitness, Sasha Reeves. “Algumas medidas são fundamentais para esse retorno, como: disponibilizar álcool em gel 70% em todas as áreas da academia, limpeza geral e desinfecção dos ambientes diariamente, posicionar kits de limpeza em pontos estratégicos das áreas de musculação e peso livre, uso obrigatório de máscaras por colaboradores e o incentivo aos clientes a treinar usando máscaras, medir a temperatura de todos os entrantes, delimitação de espaços para respeitar o distanciamento mínimo, dentre tantas outras”, explicou.

De acordo com pesquisa publicada pelo jornal médico Emerging Infectious Diseases, bares, karaokês e academias podem ser ambientes mais propensos à contaminação. O estudo japonês, ligado ao governo norte-americano, avaliou 3.184 casos da Covid-19 confirmados em laboratório, incluindo 309 importados de fora do Japão. As informações são do portal de notícias do Estadão.

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