Voluntários doam alimentos e equipamentos de proteção para pessoas em situação de vulnerabilidade
Para continuar ajudando as comunidades e pessoas em situação de rua, o Asfi depende da contribuição de voluntários com doações de cestas básicas e produtos de higiene pessoal.
Mesmo em tempos de pandemia, a iniciativa Ação Social Fortaleza Independente (Asfi) continua a ajudar grupos mais vulneráveis em comunidades de Fortaleza e do Interior do Ceará. A partir de doações, o Asfi tem distribuído diariamente cerca de 560 refeições, entre almoço e jantar, equipamentos de proteção individual (EPIs), para a população em situação de rua. Em ação mais recente, o grupo também atendeu a uma comunidade Quilombola, localizada em Cajueiro da Malhada, no município de Horizonte.
Com o surto do novo coronavírus, a iniciativa passou a se preocupar ainda mais com a saúde e segurança dos grupos que atendem. Nas últimas semanas, foram instalados unidades de dispenser em locais públicos, como bancas da Praça do Ferreira, para que as pessoas em situação de rua possam se proteger contra o surto do novo coronavírus. Eles também receberam da Asfi máscaras e produtos de higiene pessoal.
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De acordo com Ivone Silva, fundadora da Asfi, quando se aproximam datas comemorativas, como as festas juninas, o grupo intensifica o trabalho para atender grupos que não estão localizados em pontos centrais da Capital, como a Praça do Ferreira. “Quando chega a época de São João, Páscoa e Natal, o povo fica mais sensível e se torna mais solidário, distribuindo doações nas ruas. Eles enchem as praças; então a gente roda todo o Centro de Fortaleza procurando comunidades que não foram atendidas”, explica Ivone.
Para continuar ajudando as comunidades e pessoas em situação de rua, o Asfi depende da contribuição de voluntários. Nesse período de quarentena, além dos alimentos que compõem a cesta básica e são utilizados na produção das refeições, a iniciativa está precisando de EPIs para auxiliar na segurança desse público. “Agora a gente precisa mais de cestas básicas, máscaras e álcool em gel”, conta Ivone. Desde o início da pandemia, o grupo já conseguiu entregar mais de 4 mil máscaras para a população.
Iniciativa pretende ampliar o projeto para atender a jovens de comunidades periféricas
O grupo Ação Social Fortaleza Independente tem projetado ampliar a iniciativa social para desenvolver atividades de educação e cultura para jovens de bairros periféricos de Fortaleza. De acordo com a fundadora, Ivone Silva, o Asfi pretende alcançar crianças e adolescentes, com programas de formação e desenvolvimento pessoal.
Para isso, o grupo precisa de recursos e pessoas engajadas a fazer parte do projeto. “Essas crianças precisam viver todos os sonhos que a infâncias traz, de aconchego familiar, motivação, e de acreditar em si mesmos. Qual é o custo disso? Não é nada, basta ter um pontapé inicial e o povo abraçar a ideia”, diz ela.
O primeiro passo, segundo Ivone, é conseguir um espaço para dar seguimento a esse "sonho" antigo. A proposta é trazer a comunidade para dentro do projeto, em uma ação de reforço escolar, com ajuda de voluntários dispostos a ensinar música, esporte e cultura para esses jovens.
Serviço
A iniciativa Ação Social Fortaleza Independente recebe doações de alimentos, como itens de composição da cesta básica e proteína, além de água mineral, itens de higiene pessoal, máscaras e álcool em gel.
Em caso de quantia em dinheiro, o grupo recomenda que seja convertida em mantimentos para doação. Para mais informações, basta entrar em contato com Ivone Silva, pelo WhatsApp (85) 9 8552 3831 e pelo Instagram @acaosocialfortaleza.