Demanda de leitos para Covid-19 tem "drástica redução" em Fortaleza, aponta Secretaria

Informe epidemiológico indica também a persistência de uma "importante redução" no número da procura por atendimento a quadros gripais em postos de saúde

Informe epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) ressalta "drástica redução" na demanda de internação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria de coronavírus por pacientes atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais de Fortaleza. Dado é referente à Semana Epidemiológica (SE) 23, que começou em 31 de maio e finda neste sábado, 6. Média diária de internações caiu de 112,7 na SE 21 (17 a 22 de maio) para 30,8 nesta mais recente.

Indicadores contribuem para maior probabilidade que o pico da pandemia tenha ocorrido entre as semanas 17 e 19 para as confirmações e entre a 19 e a 22 para os óbitos. De acordo com a SMS, a confirmação do platô "deve estar, em tese, condicionado à manutenção das medidas de isolamento social em níveis adequados". "A média diária semanal de casos novos continua em declínio", diz a pasta. A positividade de diagnósticos (média de positivos ante o total de testes) da doença caiu para 55%. Entre 7 e 21 de maio, estava em 74%.

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O informe epidemiológico indica também a persistência de uma "importante redução" no número da procura por atendimento a quadros gripais em postos de saúde, uma das principais portas de entrada para pacientes confirmados posteriormente para o coronavírus. A diminuição tem sido celebrada, ainda em caráter de alerta e cautela, pelo prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), que na última quarta-feira, 3, afirmou que "cada vez" mais se confirma o abrandamento da pandemia na Capital.

Nesta sexta-feira, 5, o número de atendimentos em postos de saúde com diagnóstico para síndromes gripais foi de 724. No dia 12 de maio, as unidades de atenção primária registraram 2139. O número permaneceu caindo até o dia 15 de maio, quando voltou a crescer. Curva, porém, começou a decrescer novamente após o dia 19.

De acordo com o boletim, as análises "não captam necessariamente eventuais efeitos do início da fase de transição do protocolo de retomada (da economia)". O informe aponta ainda incremento significativo de mortes na Regional V da Capital, em especial no Grande Bom Jardim. 

A Regional V conta com 576 mortes e 3.663 confirmações da Covid-19. O Bom Jardim lidera em número de vítimas, com 66. José Walter, Granja Portugal e Conjunto Ceará I têm 48, 45 e 42 óbitos, respectivamente.

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