Sociedade Brasileira de Cardiologia não recomenda o uso de cloroquina e hidroxicloroquina
Entidade pede que aqueles pacientes que optarem pela realização no tratamento sejam avaliados por eletrocardiogramas durante uso do medicamentoA Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) publicou nota de esclarecimento em que afirma não recomendar o uso da cloroquina e hidroxicloroquina “enquanto não houver evidências científicas definitivas acerca do seu emprego”. O posicionamento surge após o Ministério da Saúde liberar o uso dos medicamentos para qualquer paciente com coronavírus, apesar da ausência de provas da eficácia deles.
O uso desses remédios pode, inclusive, agravar o quadro clínico do paciente, principalmente causando arritmias. Por isso, a SBC orienta que aqueles pacientes que optarem pela realização do tratamento deverão ter a evolução acompanhada por eletrocardiogramas. O exame registra a atividade elétrica do coração durante funcionamento.
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De acordo com a entidade, a telemedicina pode ser uma alternativa viável para suportar a iniciativa. O objetivo é subsidiar o médico na decisão de continuar ou não o tratamento.
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Para o uso dos medicamentos, é preciso que o paciente assine um Termo de Ciência e Consentimento. Nele, a pessoa a ser tratada deve confirmar que sabe dos riscos da cloroquina e outros, além de estar ciente da ausência de evidências científicas que comprovem a eficácia das drogas.