Covid-19: Lacen analisa 900 testes de biologia molecular por dia

Pessoas que tiveram febre, tosse, coriza, dor na garganta e cefaleia podem fazer análise de biologia molecular

13:11 | Mai. 21, 2020

Por: Redação O POVO
Além do Lacen, Hemoce e Unifor também realizam testes de biologia molecular (foto: Divulgação/Sesa)

Desde o começo da pandemia de Covid-19 até o último dia 19, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) analisou 20.867 exames de biologia molecular (RT-PCR). São 900 exames analisados diariamente. Em março, eram cerca de 100. Ampliação do diagnóstico laboratorial foi realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) no combate ao novo coronavírus.

Podem fazer o teste de biologia molecular pessoas que tiveram febre, tosse, coriza, dor na garganta e cefaleia. No entanto, de acordo com a secretária de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida, "a rede prioriza os pacientes já internados, aqueles que têm comorbidades, principalmente os idosos com mais de 60 anos". Profissionais da saúde e da segurança também são prioridade.

"O teste serve para isolar mais rapidamente a pessoa contaminada e tratá-la precocemente", explica a secretária. "Com isso, evitamos a disseminação do vírus. Testar, isolar e tratar é a principal estratégia. Os testes nos dão uma dimensão do número de pessoas contaminadas e nos possibilita traçar estratégias".

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Os testes e sua utilidade no combate à Covid-19

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O Lacen realiza as análises de biologia molecular coletando secreções das vias respiratórias, como nariz e garganta, por meio de sonda ou swab (aste de plástico com algodão nas pontas). De acordo com a Sesa, a análise dura cerca de oito horas e é capaz de identificar a carga genética do vírus enquanto ele age no organismo.

Exames de biologia molecular também são realizados pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) e pela Universidade de Fortaleza (Unifor). As unidades analisam 1.200 testes por dia.