Governadores do Nordeste pedem autorização para 15 mil médicos formados no Exterior atuarem no Brasil
Ofício ao novo ministro da Saúde, Nelson Teich, considera o reduzido número de médicos no País, que estaria aquém do adequado e necessárioApós reunião do Consórcio Nordeste, formado pelos nove governadores da Região, solicitação para que médicos brasileiros formados no Exterior atuaram no Brasil foi enviada ao Ministério da Saúde. Pelo menos 15 mil médicos nesta situação estão aptos a serem somados no combate à Covid-19 no País. O ofício compara o solicitado com o total de médicos disponíveis atualmente no Programa de Saúde da Família no Nordeste, que é de 16 mil.
De acordo com o governador do Ceará, Camilo Santrana (PT), as reuniões com governantes nordestinos continuam e, no próximo sábado, 18, novos apontamentos sobre a situação dos médicos advindos do Exterior devem ser discutidos. O ofício ao novo ministro Nelson Teich considera "a grave pandemia que vivemos e requer adoção de medidas por este Ministério para a integração dos médicos brasileiros formados no Exterior".
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"Considerando o reduzido número de médicos no Brasil, que, segundo pesquisas internacionais e nacionais, está abaixo do quantitativo adequado e inferior ao disponível em outros países de sistema universal de saúde e, considerando ainda a má distribuição destes no território nacional, com grande vazio assistencial no Nordeste no interior dos Estados", justifica o Consórcio.
O pedido leva em conta a adoção do processo de validação de diplomas, por meio de programa de complementação curricular e de avaliação na modalidade ensino-serviço, a ser realizado por Universidades Públicas.
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