Novo ministro diz que não haverá mudança brusca e defende conciliar saúde e emprego
Ele afirmou que há absoluto "alinhamento completo" entre ele e o presidente Jair Bolsonaro e disse que tudo será tratado de forma absolutamente técnica e científica
17:40 | Abr. 16, 2020
Instantes após ser anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro como novo ministro da Saúde, o oncologista Nelson Teich deu sinalizações vagas sobre os rumos da condução ao coronavírus. Ele disse que não haverá grandes mudanças de imediato, mas defendeu conciliar saúde e economia para preservar empregos. Mais cedo, Bolsonaro demitiu Luiz Henrique Mandetta.
Assista ao anúncio do ministro e ao pronunciamento
"Não vai haver qualquer definição brusca do que vai acontecer", afirmou. Teich também pregou que as decisões sejam tomadas com maior volume possível de informações. Ele disse ser necessário haver o maior volume possível de dados no mais curto espaço de tempo.
O novo ministro afirmou ainda haver "alinhamento completo" entre ele e o presidente Bolsonaro e destacou que saúde e economia devem ser tratadas de forma complementar, sem polarização.
Leia mais
-
Bolsonaro critica restrição a direito de ir e vir e inicia guinada da posição do governo todo
-
Novo ministro diz que não haverá mudança brusca e defende conciliar saúde e emprego
-
Mandetta agradece a equipe e pede: "Não façam um milímetro diferente do que vocês sabem"
-
Bolsonaro demite Mandetta do Ministério da Saúde
Sobre as opções de tratamento, numa referência ao uso de cloroquina, o ministro afirmou que a intenção é "disponibilizar o que existe, dentro do ideal."
No discurso de despedida, o antecessor, Mandetta, pediu à equipe que ajude o novo ministro e não se afaste da ciência.