Comerciante de Caucaia é autuado pela venda de álcool e álcool em gel com preço abusivo

Com o homem foram apreendidos 70 frascos de álcool comercializados com valores acima do permitido

23:12 | Mar. 26, 2020

Por: Alan Magno
Frascos de álcool vendidos a preço abusivo em Caucaia (foto: Divulgação / SSPDS)

A Polícia Civil do Estado autuou em flagrante comerciante de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, pela venda com preços abusivos de álcool. Caso ocorreu nessa quarta-feira, 25. O estabelecimento onde o crime foi registrado fica no bairro do Icaraí. Segundo as informações, alguns frascos de álcool em gel eram comercializados por R$ 18,99, enquanto a faixa média de preço do produto deveria ser de R$ 5 a R$ 7. A operação ainda apreendeu 70 frascos de 500ml de álcool que faziam parte do estoque do comerciante.

O crime foi denunciado de forma anônima à Delegacia Metropolitana de Caucaia, que conduziu as investigações. A ação é continuidade dos trabalhos de fiscalização da prática da venda com preços abusivos de insumos, como álcool e álcool em gel, essenciais para o combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Ao chegarem no supermercado denunciado, os policiais não encontraram à venda mais nenhum vidro de álcool em gel. Mas constataram com o comerciante autuado que as vendas dos produtos mencionados geraram um lucro de 33% por produto. Quanto aos 70 frascos de álcool apreendidos, estes foram adquiridos pelo comerciante no valor de R$ 4,90 e estavam sendo vendidos por aproximadamente o dobro. Os itens estavam sendo repassado aos clientes por R$ 7,49, gerando, portanto, lucro de 53%, quando o máximo permitido por lei é de 20%.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o comerciante apresentou as notas fiscais aos policiais e afirmou que desconhecia a existência de um teto máximo na margem de lucro. Ele afirmou que possuía conhecimento sobre o crime da prática de preços abusivos. O homem foi encaminhado para a Delegacia Metropolitana de Caucaia, onde foi registrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) por crime contra a economia popular.