Saiba quando e onde procurar serviços de saúde no Ceará em meio ao surto de Coronavírus
Ficar em casa ou ir direto ao médico após o surgimento de sintomas como tosse seca, cansaço e febre? Veja algumas recomendações sobre o que fazer em caso de suspeita de Covid-19
10:47 | Mar. 15, 2020
Quem viajou para um dos países onde foi registrado o novo coronavírus (Covid-19) ou teve contato com alguém que esteve há menos de 14 dias nestes locais, deve procurar o serviço de saúde mais próximo da sua residência, assim que surgirem os primeiros sintomas. De acordo com orientação do Ministério da Saúde, a medida deve ser seguida mesmo que o quadro seja assintomático, ou seja, não haja sinais aparentes de infecção.
O profissional de saúde vai avaliar os sintomas e se há a necessidade de coletar material para diagnóstico. A infecção apresenta manifestações clínicas parecidas com as de outros vírus e não existe tratamento específico até o momento, sendo indicado apenas repouso, hidratação (ingestão de bastante água e líquidos) e outras ações paliativas para alívio do desconforto, como o uso de medicamentos para dor, febre, tosse e alívio da dor de garganta.
Pacientes com sintomas mais intensos podem ser hospitalizados, e a definição da gravidade compete ao médico responsável pelo caso, mas geralmente envolve tosse com falta de ar. Cabe também ao médico da unidade avaliar se é necessário encaminhar a um hospital de maior complexidade e que seja referência para atender os casos considerados graves.
Hospitais de referência no Ceará
Hospital São José de Doenças Infecciosas, em Fortaleza; Hospital Regional Norte, em Sobral; Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim) e Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte.
Orientações
As unidades de saúde públicas e privadas são orientadas a fazer uma triagem rápida para reduzir o tempo de espera no atendimento e consequentemente a possibilidade de transmissão dentro das unidades de saúde. Para quem manifestar apenas tosse, ou apenas coriza, ou apenas mal-estar, ou apenas febre, uma opção é ligar para o 136 (Disque Saúde) para as devidas orientações. A maioria das pessoas infectadas (cerca de 80%) se recupera sem precisar de tratamento especial e cerca de uma em cada seis pessoas pode desenvolver a doença em sua forma mais grave.