Nova chance: Argentina terá terceira oportunidade para ser tricampeã mundial

Campeã em 1978 e 1986, a equipe sul-americana já bateu na trave em duas decisões e busca reverter o cenário nesta edição

A Argentina vive a enorme expectativa de, enfim, tornar-se tricampeã mundial de futebol. A seleção encara a França ao meio-dia (de Brasília) deste domingo, 18, no estádio Lusail, pela grande final da Copa do Mundo de 2022, no Catar. 

Esta não será a primeira, muito menos a segunda oportunidade que a Albiceleste terá para conquistar o Mundial pela terceira vez. Campeã em 1978 e 1986, a equipe sul-americana já bateu na trave em duas decisões e busca reverter o cenário nesta edição.

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A primeira delas foi em 1990, na Itália, quatro anos depois de vencer a competição pela segunda vez com direito a show de seu maior ídolo, Maradona. O astro novamente guiou o time até a grande final e teve chance de levar o bicampeonato consecutivo, mas acabou sendo derrotado para a Alemanha Ocidental, por 1 a 0.

Já em 2014, foi a vez do craque Lionel Messi ficar no quase. O jogador, à época contestado pelo desempenho abaixo da expectativa quando representava sua seleção em Copas, foi o grande destaque da equipe que chegou à decisão no Brasil.

Após duelo dramático, a Argentina perdeu novamente para a Alemanha, por 1 a 0, com gol de Gotze na prorrogação. O resultado caiu como um banho de água fria para os argentinos, que ainda iriam amargar o vice da Copa América em 2015 e 2016.

Contudo, foi na mesma Copa América que a seleção iria reencontrar seu rumo. Em 2021, sob o comando de Lionel Scaloni, a equipe bateu o Brasil por 1 a 0, em pleno Maracanã. O triunfo finalmente coroou a geração de Messi e companhia, responsáveis por uma seca de títulos que já perdurava por 28 anos.

Os argentinos, então, voaram nas Eliminatórias Sul-Americanas e chegaram ao Catar ostentando uma invencibilidade de 36 jogos. O período sem derrotas, porém, caiu logo na estreia: revés para Arábia Saudita, por 2 a 1, de virada.

Aquilo trouxe à tona uma série de lembranças negativas para aquele grupo. Era a hora do camisa 10 aparecer e tranquilizar os ânimos. E ele apareceu: antes da final, já soma cinco tentos e três assistências, podendo ser o primeiro artilheiro e líder em passes para gol na mesma edição da Copa do Mundo.

O adversário desta vez é a França, que vai atrás do bicampeonato seguido. Dentro de campo, Messi encontrará seu companheiro de Paris Saint-Germain, o atacante Kylian Mbappé. Mas pode ser que, no Catar, a Argentina consiga quebrar a escrita e conquistar o tão sonhado tri.

 

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