Danilo: o coringa da defesa brasileira continua em metamorfose

Lateral-direito de origem, jogador supre necessidade da Seleção no lado oposto e se vê como zagueiro no futuro

Diante de lesões que têm afetado sobretudo o setor defensivo da seleção brasileira na Copa do Mundo 2022, o lateral-direito Danilo se tornou uma chave importante. Iniciou o mundial atuando na posição de origem, mas uma lesão ligamentar no tornozelo esquerdo o tirou das duas outras partidas da fase de grupos. O retorno foi na partida contra a Coreia do Sul, pelas oitavas de final, mas já precisando socorrer a lateral oposta, uma vez que lesões também impediram Alex Sandro e Alex Telles de serem utilizados.

O jogador da Juventus deve continuar “improvisado” no lado esquerdo na partida desta sexta-feira (9) contra a Croácia pelas quartas de final do mundial. A palavra “improvisado” está entre aspas porque, talvez, não descreva exatamente o cenário. Danilo é frequentemente utilizado pelo lado esquerdo em seu clube de origem, comandado pelo técnico Massimiliano Allegri, e a sua versatilidade não para por aí. Em alguns jogos, o atleta é acionado como um zagueiro e é assim que ele se vê atuando daqui a alguns anos.

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“Jogar na direita, esquerda ou no centro da defesa, para mim, é indiferente. Eu já demonstrei isso várias vezes e falo que, realmente, é uma coisa de forma natural. Acho que nos próximos anos, em um futuro bem recente, eu vou ser zagueiro, porque é uma posição que eu tenho desfrutado melhor”, comentou Danilo.

Por muitos anos, o atleta foi alvo de críticas, principalmente porque não tem características ofensivas muito fortes, o que fica mais evidente ao ser comparado com os precursores, como Daniel Alves, Maicon e, se olharmos até o último título mundial, o capitão do Penta, Cafú. Críticas essas que Danilo diz entender e que, talvez justamente por isso, a adaptação, na seleção brasileira, demorou um pouco mais.

“Passei por diferentes escolas, trabalhei com diferentes treinadores, percebi a necessidade de me adaptar e funcionou. Claro que, para mim, é muito importante ter o reconhecimento e o afeto do torcedor brasileiro, mas, na minha carreira, eu tive que escolher entre focar nas críticas ou focar no meu desenvolvimento, enquanto jogador para continuar jogando em alto nível e continuar jogando na Seleção”, concluiu o polivalente.

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