Brasil aposta em repetição para manter retrospecto diante da Croácia

Sem ainda poder contar com Alex Sandro, Tite não deve promover alteração nos 11 iniciais para a partida decisiva desta sexta-feira (9)

O dia começou com dois tabus coexistindo, mas apenas um permanecerá ao fim desta sexta-feira (9). Primeiro, a invencibilidade brasileira. A Seleção nunca perdeu para a Croácia, adversária na partida de hoje pelas quartas de final da Copa do Mundo 2022. Desde 1996, quando se enfrentaram pela primeira vez, são apenas cinco confrontos, sendo três vitórias e dois empates. Se considerarmos apenas jogos em mundiais, são dois encontros com dois triunfos verde e amarelo.

O segundo tabu já não é tão saboroso para nós. Há 20 anos, desde a conquista do pentacampeonato derrotando a Alemanha na final em 2002, o Brasil não vence uma seleção europeia em mata-mata de Copa. De lá para cá, foram quatro eliminações doídas, diante de quatro países diferentes – França (2006), Holanda (2010), Alemanha (2014) e Bélgica (2018).

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Para tentar quebrar este último e manter o primeiro, o time titular deve ser exatamente o mesmo que goleou a Coreia do Sul por 4 a 1, na última segunda-feira (5). Havia uma expectativa para o retorno de Alex Sandro à lateral-esquerda, mas a tendência é pela permanência de Danilo, lateral-direito de origem, improvisado na posição. Alex se recupera de uma lesão no lado esquerdo do quadril, tem treinado nos últimos dias, pode aparecer no banco de reservas, mas, de acordo com o técnico Tite, “a tendência é de não participação, porque não há ainda um trabalho muito forte”.

Com isso, o zagueiro Éder Militão permanece também improvisado na lateral-direita. A escalação inicial deve ter Alisson; Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar; Raphinha, Vini Jr. e Richarlison.

Do outro lado, a Croácia vem de uma classificação nos pênaltis diante do Japão, após empatar no tempo regulamentar por 1 a 1 e manter o empate nos 30 minutos extras da prorrogação, ensaiando trilhar um caminho muito parecido com a edição anterior do mundial, quando chegou à final contra França sem vencer em nenhum mata-mata. Empatou todos, foi a três prorrogações e com direito a duas disputas de pênaltis.

“É uma qualidade técnica muito grande do trio de meio-campistas da Croácia”, disse o técnico Tite, se referindo a Kovacic, Brozovic e Luca Modric. Diante desse meio-campo forte do adversário, o auxiliar técnico, Cléber Xavier, sempre ativo nas entrevistas coletivas do treinador, acabou adiantando que a marcação brasileira será agressiva, como feita em confrontos anteriores. “É o jeito que a gente tem de jogar, independente de ser experiente ou não. A gente sabe como eles funcionam, vamos manter o nosso jogo”, disse o auxiliar que, em determinado momento, teve a fala interrompida por Tite com um “Não entrega muito também, né?!”, brincou o treinador.

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