Coronavirus

Escola privada de Fortaleza tem aulas presenciais suspensas após profissionais contraírem Covid-19

Segundo nota enviada aos pais dos alunos, os profissionais atuavam em uma unidade da instituição que é voltada para a faixa de ensino infantil, mas não haviam tido contato com as crianças

22:39 | 05/10/2020

Uma escola particular localizada no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, decidiu suspender parte de suas aulas presenciais após dois profissionais testarem positivo para Covid-19. De acordo com comunicado divulgado pela escola às famílias dos alunos, e a qual O POVO teve acesso, as aulas retornaram ao formato remoto para evitar o contágio, a partir desta segunda-feira, 5.

Segundo nota, os profissionais atuavam em uma unidade da instituição que é voltada para a faixa de ensino infantil, mas não haviam tido contato com as crianças e por isso o ensino continuava de forma presencial, conforme permitido por Estado. No entanto, como "medida de prevenção e cuidado" a direção voltou atrás e optou pela "suspensão momentânea" das aulas. 

O colégio ainda informa que aguarda pelas determinações e orientações da Vigilância Sanitária quanto a data de retomada presencial dos alunos. A instituição havia reiniciado com atividades presenciais ainda no inicio de setembro, após liberação dada por meio do Decreto Estadual. O POVO tentou entrar em contato com a escola mas não conseguiu, por isso opta por não colocar o nome do estabelecimento.

 

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Assim como em outras escolas da rede privada, profissionais passaram por exames antes do reinício das aulas presenciais para não colocarem em risco alunos e demais funcionários, sendo os materiais das testagens fornecidos pela Secretária de Saúde do Ceará (Sesa). Por meio de ligação, a pasta informou desconhecer caso de instituição, mas pontuou que o protocolo de suspensão das aulas faz parte das orientações sanitárias dadas ao retorno presencial da educação privada.

De acordo com essas recomendações, se dois ou mais profissionais testarem positivo para a doença toda a escola deve ser fechada. Além disso, alunos e funcionários devem ficar em auto quarentena por, no mínimo, 14 dias- período em que o comportamento do vírus é observado. 

Segundo informações preliminares obtidas pelo O POVO, os profissionais seriam professores que atuam na instituição. Procurado, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Ceará (Sinep-CE), até o fechamento desta matéria, não havia se pronunciado sobre o assunto.