Inspeção descarta álcool ou drogas de abuso como causa de morte de Maradona

Inspeção descarta álcool ou drogas de abuso como causa de morte de Maradona

Julgamento de suspeitos de provocarem a morte de ex-craque argentino avança e se aproxima da fase de eventuais punições

O julgamento dos suspeitos de causarem a morte de Maradona progride e alcança estágio próximo de aplicação de eventuais punições. Nesta fase das audiências, o perito Ezequiel Ventosi contribuiu com o seu depoimento. Isso porque houve uma solicitação para que o médico averiguasse amostras de saliva e sangue do ex-jogador. O resultado comprovou que a causa do óbito do ex-astro argentino não foi o consumo de álcool ou drogas de abuso.

Estas segundas substâncias atuam no sistema nervoso central sem ter um efeito medicinal. Na verdade, os exames constataram somente o uso de medicamentos antidepressivos, anticonvulsivantes e antipsicóticos.

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“Nenhum dos quatro tubos de ensaio deu positivo para cocaína, maconha, MDMA, êxtase ou anfetamina”, comunicou o perito Ventosi.

Médico pessoal de Maradona indicou que não recebia atualizações de recuperação

Inclusive, outro elemento importante na sessão foi a leitura do relato do médico pessoal de Maradona, Alfredo Cahe, que morreu no ano passado. Em um relatório de 2021, o profissional de saúde fez uma visita ao ex-craque durante a recuperação da neurocirurgia. Contudo, nas ocasiões em que perguntava sobre o estado de saúde do ex-atacante a Leopoldo Luque, ele não recebia respostas.

Além disso, Silvana de Piero, anatomopatologista, apontou sinais de cirrose no fígado, insuficiência pulmonar e ausência de oxigênio no coração. Leopoldo Luque é um dos suspeitos de causar a morte de Maradona. O neurocirurgião, aliás, participou do processo de recuperação do ex-craque após retirada de um coágulo sanguíneo no cérebro em novembro de 2020.

O início do julgamento ocorreu em 11 de março e a expectativa é de que dure por volta de quatro meses. Os sete suspeitos são o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, o enfermeiro Ricardo Almirón, o médico Pedro Di Spagna, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni e a coordenadora-médica Nancy Forloni. Caso algum deles seja considerado culpado, pode sofrer entre oito a 25 anos de detenção como punição.

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