Betinho Marques: Atlético desvia o olhar da imprensa com as storytellings
A Massa está angustiada por reforços. Até aqui, a verdade é que o Galo teve oito saídas e cinco chegadasInflacionado o mercado. Angustiada a Massa do Atlético. Onde mora o equilíbrio dessa balança? Depois de perder duas taças por carências técnicas, por falta de “ingredientes” no elenco, o Atlético adota cautela e uma frieza cerebral nas tomadas de decisão para a montagem do time de 2025.
Passando por protestos, cobranças e tudo que todo torcedor apaixonado cobra, a gestão da SAF do Galo enquanto trabalha seus nomes em “sigilo e silêncio”, deixa para o torcedor a sensação não de frieza, mas, para muitos, de lerdeza.
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Os homens de linha de frente do Atlético
Após o anúncio de Paulo Bracks como chefe de esportes do Galo (em português), a estrutura de representantes do CAM está montada. Junto de Bracks, Bruno Muzzi é o gestor principal da cadeia de processos administrativos.
Nesse desenho, Rafael Menin, acionista que vive diariamente a SAF Galo com a caneta na mão, tem seus porta-vozes oficiais de resolução das principais questões da SAF – Muzzi e Bracks -. A Rubens Menin cabe dizer as palavras com “açúcar” e esperança. Em momentos estratégicos, vez ou outra, principalmente em dias ou noites mais turbulentas, Meninzão é quem tenta acalmar a Massa.
Nomes que gastam o tempo da Massa e cansam quem apura
Para a imprensa, a temporada de 2025 segue sendo um banho de nomes que surgem a todo momento, mantendo no “radar” e desviando o olhar do foco de turbulência ou pressão. A “sacada” de confundir parte da imprensa emerge de dois pontos: o absurdo que beirava ao impossível e o acortinado que desviava o olhar.
Algumas ações foram tão “interessantes” que, alguns nomes surgiam do absurdo, como em times (momentos) que acortinaram pontos de realidade clara. Foi assim com o surgimento de especulações para treinar o clube que, qualquer raciocínio lógico, não convergia com o razoável. Era quase uma brincadeira de levar jornalista “pra cá e pra lá”.
Cuca já deu o recado
Enfim, se a torcida queria contação de histórias com roteiros, os storytellings, dando um banho em nós da imprensa, o coro foi dado, mas o torcedor, apesar disso, não foi contemplado. Até aqui o Atlético teve oito saídas e cinco chegadas:
Saídas – Vargas, Kardec, Mariano, Paulinho, Battaglia, Zaracho, Matheus Mendes e Maurício Lemos
Chegadas – Gabriel Menino, Patrick, Cuello, Júnior Santos e Natanael
Cuca, sabedor do histórico recente, se posicionou de forma inteligente, sóbria, mas firme sobre as necessidades. Após o empate contra o Orlando City por 0 a 0 na peleja derradeira da FC Series, ponderou:
“Fica óbvio, se você observar a partida o que falta … Mas não vou falar aqui, vamos tratar internamente, somos todos um só”.
As carências do Galo seguem. Nomes que chegaram como Menino e Júnior Santos agradam, mas não são suficientes para uma jornada dura de Brasileirão que deve ser aprendida definitivamente, sem historinha. O campeonato nacional nunca pode ficar em segundo plano, é nele que se baseia a receita e a sobrevivência do programável.
Um elenco, mesmo qualificado, pode não vencer, mas tem que ser equilibrado. Por fim, se o Galo tem a SAF que paga as contas com juízo, a torcida só quer TIME competitivo e BASE que tenha os investimentos proporcionais e revelem.O resto é historinha pra boi dormir. E aqui é GALO.
Ah! O ponto de equilíbrio é saber que o cerebral e não afoito é bem próximo da lerdeza, da atitude que faz doer a perda de uma Libertadores. Um passinho mais demorado e o trem já foi embora.
Galo, som, sol e sal é fundamental
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