Questões técnicas podem atrasar início das obras do estádio do Flamengo; Paes se pronuncia
Conselho diretor da Agenersa diz que "clube precisa resolver transferência” da infraestrutura do serviço de gás canalizado no terrenoA construção do estádio do Flamengo ainda precisa de alguns ajustes para iniciar as obras de fato. Um dos empecilhos é o sistema de distribuição de gás, que precisa de transferência para viabilizar o projeto. De acordo com o site “Tempo Real”, na última quarta-feira, o presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, recebeu um comunicado sobre o assunto e que precisa resolver a situação. No entanto, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se pronunciou sobre o tema.
Dentre estas transferências está a da Estação de Regulagem e Medição (City Gate), que se encontra na área arrematada pelo Flamengo em leilão realizado em julho do ano passado. De acordo com a informação, a solução para o terreno, aliás, deverá ser diretamente negociada entre o time rubro-negro e a Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG), que hoje é administrada pela empresa Naturgy, e mediada pela Agenersa e pelo Estado do Rio de Janeiro.
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No mês passado, o Flamengo, em uma carta assinada pelo ex-presidente Rodolfo Landim, subiu o tom após a Agenersa solicitar que houvesse diálogo entre o clube e a Naturgy sobre os aspectos de segurança e os impactos relacionados à construção do estádio. O clube afirmou que “não reconhece à Agenersa a atribuição e competência para estabelecer responsabilidades para o clube ou, ainda, condições ao uso do imóvel por ele adquirido”.
Eduardo Paes se pronuncia
Eduardo Paes, aliás, se posicionou a respeito do empecilho para a construção do estádio do Flamengo. O prefeito da cidade do Rio de Janeiro garantiu que é da responsabilidade do município a retirada de infraestrtura do terreno do Gasômetro, e não do clube carioca.
“Adversários ocultos do estádio do Flamengo, parem de criar problemas aonde não tem. Eu e o deputado Pedro Paulo já informamos que essa questão será de responsabilidade do município. Parem de chatear, porque eu não aguento mais defender o Flamengo. A única traição que me permito ao Vascão é vibrar com o desempenho da minha amada Maricá no Cariocão desse ano”, publicou Eduardo Paes.
Além de Paes, Pedro Paulo, deputado federal, também se manifestou sobre o assunto.
“Muita gente jogando contra! Mas seguimos firmes e sempre à disposição. Agora, cá pra nós, como essa Agenersa defende a Naturgy! Estão negociando renovação antecipada da concessão, perdão de multa! Muito, muito estranho e suspeito!Não acredito em coincidência”, pontoou.
Posicionamento da Agenersa
Por fim, a Agenersa reforçou que cabe a ela regular a adequação e a segurança do serviço público de distribuição de gás canalizado. Além disso, a agência também afirma que “não tem qualquer interesse em prejudicar a expansão urbana da cidade do Rio de Janeiro, tampouco sua exploração econômica”. Por fim, a empresa garante que está apenas buscando garantir a segurança dos futuros frequentadores do local e da população em geral.
De acordo com o processo ativo no Sistema Eletrônico de Informações do Estado (SEI-RJ), as informações no Memorial Descritivo do Imóvel e no Termo de Referência do edital já apontavam que a Prefeitura do Rio sabia, e deu ciência aos potenciais arrematantes, que o terreno “abriga construções e estruturas destinadas ao sistema de distribuição de gás”.
Prazo para contrução
A nova diretoria, assim, definiu dois passos imediatos: um novo estudo de viabilidade e debates com a Prefeitura do Rio de Janeiro sobre o prazo de construção. A gestão anterior estimou a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, data em que o Flamengo completará 134 anos.
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