Mais vexame do Flamengo de Bap-Boto em 2025

O Rubro-Negro, aos trancos e barrancos, empatou com o Madureira por 1 a 1, em Campina Grande. Não perder já foi um ótimo negócio.

 

A pergunta óbvia é: por quais motivos o Flamengo disputa o Estadual com o bagaço da laranja? Não é possível criticar por enquanto a Era Bap-Boto, pois havia a obrigação contratual de comparecer aos Estados Unidos. “Very big deal in America”, dizia a canção de Trini Lopez. Mas vamos repetir: se o Flamengo insistir com este troço que entrou em campo hoje – e domingo passado – terá dificuldade para ficar entre os quatro clubes que decidirão o Estadual. Já se disse isto aqui.

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É uma pena que narradores e comentaristas não tenham coragem para criticar uma porcaria destas. Isto é uma agressão ao torcedor, um desafio à paciência do mais calmo dos humanos, um acinte a quem aceita – Ferj e TV – a atitude dos cartolas em escalar equipe “alternativa”. Mais uma vez, estádio – para 50 mil – com público pequeno, e espetáculo mambembe: 3.614 pagantes… Bye bye Brasil. Deu pane no ventilador.

Flamengo x Madureira

José Boto deu entrevista de quase meia hora na Flórida – outside the wind is blowin’ – e não disse praticamente nada. O bagaço da laranja jogou mais de 90 minutos em Campina Grande – pois tudo atropela os passos da tropa – e só não foi pior porque o Madureira, por razão evidente – medo do grande – preferiu jogar 70 minutos recuado.

O lusitano de dentes afiados passou (quase) 30 minutos falando em “scouting”, palavra propícia para Gainesville, o que deixa claro que a base atual do Rubro-Negro é fraquinha. E o time “alternativo”, com o espaço que o adversário entregou, criou umas três chances, aproveitando uma, aos 66 minutos, num chute forte de Thiaguinho. Depois o Tricolor de Conselheiro Galvão abandonou a retranca e passou a criar problemas. Fez um gol, bem anulado, em falha de Dyogo Alves. Empatou em pênalti, de Zé Welinton em Isaías, cobrado pelo veterano Marcelo, aos 89, e deve ter concluído que se jogasse ofensivamente mais tempo poderia até vencer.

Resta apenas rezar para que o bagaço da laranja deixe o torcedor em paz para saber o que Boto fará nos dois meses e meio que ficará no Flamengo. A propósito: disseram que com Bap-Boto a “mamãezada” ia acabar. Pois não é que João Alves entrou em campo porque a família estava toda no estádio?

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Roberto Assaf Boto Colunistas flamengo

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