Garro deve ser indiciado por homicídio culposo; confira os próximos passos da investigação

Promotor Francisco Cuenca detalhou as próximas etapas até a conclusão do caso; teste de alcoolismo positivo agrava a situação do jogador

O jogador Rodrigo Garro, do Corinthians, se envolveu em um acidente na madrugada deste sábado (3), em La Pampa, na Argentina, com um motociclista que veio a óbito. O promotor do caso, Francisco Cuenca, detalhou os próximos passos da investigação e revelou que, com o teste de alcoolismo positivo, a situação fica mais grave.

“Ele foi detido e posteriormente foi liberado. No decorrer destes dias, entre amanhã, e segunda-feira, será feito o depoimento dele, será formalmente indiciado. De manhã cedo falamos que o teste de alcoolismo deu positivo e essa é uma situação que de certa forma também agrava a questão, mas digamos que podemos tratar como um homicídio culposo agravado pela condução alcoolizada”, disse em entrevista ao portal “En Boca de Todos HD”, da Argentina.

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Quando perguntado sobre uma possível pena para o atleta, o promotor afirmou que, em situações parecidas, a punição pode variar de três a seis anos de prisão. Mas destacou que primeiro é preciso entender o que de fato aconteceu no acidente.

“Veja, [a pena] deve ir de três a seis anos. No entanto, como em todo acidente é necessário ver toda a mecânica do que aconteceu, é preciso ver um monte de questões para poder afirmar o que elas significam”, comentou.

A autoridade também confirmou que Garro estava acompanhado de outro jogador de futebol, o argentino Facundo Castelli, que atualmente joga pelo Emelec, do Equador. Mas explicou que Castelli não foi submetido ao teste do etilômetro, pois estava apenas como passageiro do carro. 

“Não fazemos teste etílico em quem está no passageiro. Apenas tomamos o depoimento dele nesta manhã também”, disse Francisco Cuenca.

O caso

Garro dirigia uma Dodge Ram e atropelou Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, que viajava em uma motocicleta Guerrero 110. O jogador, aliás, testou positivo para ingestão de bebida alcoólica e não teve ferimentos graves. Neste momento, a investigação, afinal, segue como homicídio culposo (quando não há intenção de matar). No entanto, as condições podem mudar de acordo com as provas recolhidas.

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