Gabigol fala sobre retorno à Seleção e afirma que barrou Tite no Cruzeiro

Atacante concedeu entrevista coletiva após a festa de apresentação e também comentou sempre imaginou atuando pelo clube

O Cruzeiro apresentou Gabigol com uma grande festa no Mineirão neste sábado, 4. Após ser recepcionado por mais de 45 mil cruzeirenses, o atacante concedeu a sua primeira entrevista coletiva com a camisa do Cabuloso. Nela, o novo reforço do clube destacou a recepção que teve e também que sempre se imaginou com a camisa azul.

“Isso já era para ter acontecido antes. Eu sempre me enxerguei jogando no Cruzeiro. É uma torcida imensa, que sempre lota os estádios. Também tem uma camisa linda, que sempre me chamou a atenção”, afirmou.

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Em vários momentos, o atacante recordou que não é nenhum veterano, com 28 anos. Um dos desejos de Gabigol é retornar a Seleção, mas ressaltou que o Cruzeiro sempre será a sua prioridade, além de o clube contar com outros jogadores que podem defender o Brasil.

“Primeiro vou sempre colocar o Cruzeiro na frente. Com todo o carinho e o esforço que fizeram por mim, o Cruzeiro tem que estar na frente de tudo. A Seleção não é um objetivo só meu, temos jogadores de Seleção aqui. O Dudu já esteve, o Cássio já esteve, Matheus Pereira, Matheus Henrique, que é um craque. Já pude ganhar com o Wallace nas Olimpíadas. Meu primeiro objetivo é estar com meus companheiros, depois as coisas vão acontecer naturalmente”, destacou.

Indiretas para Tite?

Em determinado momento, o dono da SAF do Cruzeiro disse que Gabigol fez apenas uma exigência: “Se contratar determinado técnico, eu não vou”. Possivelmente, uma referência a Tite, que deixou o atacante de fora da Copa do Mundo de 2022 e com quem o jogador teve problemas no Flamengo no ano passado.

Sorridente, Gabigol respondeu: “Eu não disse isso, mas digo agora, é verdade”.

Conversa com Diniz

Gabigol também afirmou que já conversou com Fernando Diniz. O atacante confessou que ainda tem algumas dúvidas quanto ao estilo de jogo, mas valorizou o trabalho do treinador por ser algo autoral.

“Eu tenho várias dúvidas, confesso, mas isso aí só o tempo vai tirar. A gente, sim, conversou algumas vezes, mas coisas mais individualmente, do primeiro contato. Mas, ter um treinador que joga para frente, corre um risco que vale, e a torcida entender isso...se der tudo certo, é difícil. Já sofri bastante. No final de tudo são os treinos que vão mostrar como vai acontecer. E, por ser autoral, eu acho que ele se molda com os jogadores que ele tem”, ressaltou.

Encontro com Djonga

Durante as férias, Gabigol encontrou o cantor Djonga, torcedor do Atlético-MG, em Trancoso. Na conversa, o atacante cutucou o rapper por ter conquistado o primeiro título da Arena MRV, no caso a Copa do Brasil, do ano passado, com a camisa do Flamengo.

“Eu falei para ele que eu tenho muita sorte. Acho que muitas poucas vezes eu perdi para o Atlético e quando a gente ganhou, fiz gol. Brinquei com ele que estou chegando e, querendo ou não, tenho história já, porque o primeiro título lá fui eu que ganhei”, recordou.

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