Cléber Machado fala de saída da Globo e nega traição ao SBT
Um dos principais narradores em atividade no Brasil, Cléber Machado falou sobre sua saída da Globo e a saída do SBT para a Record
16:03 | Out. 30, 2024
Um dos principais nomes em atividade na narração esportiva do país, Cléber Machado vive a expectativa pela sua mudança do SBT para a Record. O acordo já foi sacramentado, com a saída dele da emissora da família Abravanel prevista para o fim da temporada. Em entrevista ao Ao Alt Tabet, do UOL, o experiente profissional falou sobre a expectativa por esta troca e também sua saída da Globo.
Cléber vê como natural o processo de mudança. Além disso, ressaltou que sempre agiu com sinceridade em relação as partes envolvidas na negociação.
“Foi um processo superclaro. Assim que eu recebi a proposta (da Record), foi comunicado ao SBT. Durante todo esse tempo foi conversado com o SBT e eu continuo no SBT até o final da temporada. Está tudo muito transparente, como tem que ser”, destacou o narrador, que também falou sobre uma possível sensação de traição com sua ida para a Record:
“Só para completar: tudo é muito relativo, porque há um ano eu tinha proposta do SBT e da Record, e eu optei por uma proposta profissionalmente mais interessante (na época). Agora recebi uma proposta, conversei, tudo absolutamente transparente. Não houve traição. Há um exagero de curiosidade com quem trabalha em televisão”, explicou.
Cléber Machado fala sobre saída da Globo e revela incômodo
O narrador falou ainda sobre sua saída da Globo e o sentimento que ficou após saber que deixaria a emissora.
“Eu não esperava, não achava que fosse sair e pensava que me aposentaria lá. Agora: eu achar é uma coisa, quem decide, decide outra. Não chorei, não fiquei triste”, disse Cléber, que também falou sobre um incômodo que possui em relação a ex-jogador nas transmissões:
“Uma coisa que me incomoda muito é quando um ex-jogador acha que só ele entende de futebol, porque ele jogou e você não. Eu sei quando o cara (erra o lance). Se o drible foi bom ou não, se o jogador bateu na bola assim ou assado, eu sei. Mas, claro, tem coisa que eles enxergam diferente”, avaliou.
Apesar de pontuar sua crítica, Cléber deixou claro que vê a participação de ex-jogadores tão necessária quanto a de um jornalista durante as transmissões.
“Acho que se complementam”, finalizou o narrador.
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