Intimado pela Fifa, Vasco desmente falas de Ramón Díaz

Cruz-Maltino recebe intimação para se defender na Justiça, enquanto VP de futebol rebate afirmações de ex-treinador

A novela envolvendo Vasco e Ramón Díaz ganhou novos capítulos após a apresentação do argentino no Corinthians, na última segunda-feira (15). Pouco menos de uma semana depois de Ramón acionar a Fifa para o recebimento da rescisão (cerca de R$ 26 milhões), a notificação foi recebida pelo Cruz-Maltino, também na segunda.

Além disso, o vice-presidente de futebol do clube, Paulo Salomão, desmentiu as falas do treinador em sua chegada ao time paulista. O argentino voltou a afirmar que sua demissão se deu “pelo Twitter”, além de revelar que em “nenhum momento houve comunicação do Vasco, nem presidente, nem 777. Não tem uma chamada no meu telefone de dirigente do Vasco”.

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Ao “ge”, Salomão afirmou que a fala de Díaz não procede. Segundo ele, membros da diretoria vascaína procuraram o auxiliar Emiliano Díaz e seu empresário quando o controle da SAF passou às mãos do presidente Pedrinho.

“Em primeiro lugar, não é verdade que não os procuramos. Tão logo assumimos o controle da SAF, tanto o presidente Pedrinho quanto membros da diretoria fizeram contato com Emiliano Díaz e seu empresário para entender as pendências e o processo de saída”, disse.

“Interpretações equivocadas”

Ele admitiu, porém, que a comunicação não foi ideal quando da saída de Ramón Díaz. O argentino saiu após a goleada sofrida para o Criciúma, por 4 a 0, em São Januário, em abril.

“Apesar de termos testemunhas de que Ramón pediu demissão ao fim do jogo contra o Criciúma, a comunicação do fato não foi feita de uma maneira protocolar, o que acabou criando brechas para versões e interpretações equivocadas”, relatou.

Por fim, Salomão revela que o Cruz-Maltino seguirá tentando uma “solução cordial” com o técnico argentino. Ele acredita, porém, que, caso não haja acordo, ter argumentos suficientes para uma disputa judicial.

“O Vasco seguirá buscando a solução cordial com Ramón Díaz e sua comissão, mas caso não cheguemos nesse acordo, acreditamos que temos elementos suficientes para defender os interesses do Vasco no caso de uma disputa judicial”, encerrou.

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