Roberto Assaf: Flamengo do conterrâneo Tite trágico no Sul

O Flamengo não joga o suficiente para vencer, com um futebol confuso, sem que se saiba quais são as posições que os atletas ocupa

Festa de Tite na terra natal. A partida de hoje em Caxias do Sul explicou os motivos que levam o Flamengo a permanecer por quase três décadas – desde 1997 – sem vitória por lá. O time carioca não joga o suficiente para vencer, com um futebol confuso, sem que se saiba quais são exatamente as posições que os atletas ocupam, desperdiçando as poucas chances que aparecem, deixando o adversário igualar o confronto. Mais uma vitória quase óbvia do Juventude, 2 a 1, de virada.

Seria possível escrever parágrafos inteiros. Mas basta dizer uma frase: os cartolas do Flamengo vão esperar o clube ser eliminado da Libertadores – o que ocorrerá em agosto, em La Paz – para demitir o trágico Tite. E a furada do Allan, hein? O que é Allan?

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Primeiro tempo do Flamengo

O Flamengo começou com 10 – Vitor Hugo não conta – e mesmo assim fazia uma partida razoável, tanto que abriu o placar aos 18 minutos, com Pedro, escorando, de peito, cruzamento de Luiz Araújo. Mas, como ocorre habitualmente, recuou, e aos 27 levou o gol de empate, em cabeçada de Lucas Barbosa.

Os maiores técnicos da história ganhavam eventualmente com facilidade porque aproveitavam o primeiro golpe no adversário para manter o ritmo e liquidá-lo antes que pudesse reagir. O jogo ficou equilibrado. Cada time desperdiçou uma chance, Lorran e Erick Farias, com boas defesas dos goleiros.

Na etapa final

Para a etapa final, Tite trocou Lorran por Allan, enfraquecendo ainda mais o ataque. E Gabriel no banco. Na realidade, o resultado, levando-se em conta as diferenças, no cômputo geral, era agradável para o Juventude, mas como jogava em casa, tinha a quase obrigação de ganhar. Para tal, tentava costurar passes, na esperança de encontrar um espaço na zaga rubro-negra.

Aos 15 minutos, Roger Machado fez substituições que levaram o Juventude a diminuir o ritmo, e o Flamengo até conseguiu construir duas ações ofensivas, sem aproveitá-las devidamente. A equipe gaúcha deu o troco. E Rossi evitou o pior. Aos 23, Gabriel, enfim, entrou. Sem Vitor Hugo, o clube da Gávea volta a ter onze. O tempo foi se arrastando, e o time carioca, já conformado com o placar, aguardava o fim. Mais uma intervenção incrível de Rossi. Aos 41, Mandaca apanhou o escanteio e fez 2 a 1. O óbvio.

Ótima oportunidade, aliás, para Tite voltar definitivamente à terra natal.

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