António Oliveira balança no cargo às vésperas do Dérbi
Treinador não vence há oito jogos e pode ser demitido caso seja derrotado pelo Palmeiras, na próxima rodada do Brasileirão
12:25 | Jun. 27, 2024
António Oliveira está em uma verdadeira corda bamba no Corinthians. O empate contra o Cuiabá por 1 a 1, nesta quarta-feira (26), em plena Neo Química Arena, pelo Campeonato Brasileiro aumentou a pressão ainda mais em cima do treinador. Assim, ele precisa dar uma resposta imediata na próxima partida. Justamente no clássico contra o Palmeiras, no Allianz Parque.
A chance de uma demissão até o jogo é considerada improvável pela direção alvinegra. Conforme apurou o Jogada10, o Timão descarta ir para o clássico contra seu maior rival com um interino no comando. Contudo, em caso de derrota, há chances reais de António Oliveira ser desligado do cargo.
O treinador vem sofrendo cada vez mais pressão pela falta de resultados e por não estar conseguindo mostrar evolução técnica nos últimos jogos. São oito partidas seguidas sem vitória no Brasileirão. Além disso, a 18° colocação representa o iminente perigo de um rebaixamento no torneio nacional.
Aliás, o clássico contra o Palmeiras será o quinto de sete jogos considerados cruciais pela direção e pela comissão técnica alvinegra antes da abertura da janela de transferências. Até aqui, o Timão somou três de 12 pontos possíveis na competição. São três empates com São Paulo, Athletico e Cuiabá, além de uma derrota para o Internacional.
Desde que chegou ao Corinthians, António Oliveira comandou a equipe em 28 jogos, sendo 13 vitórias, nove empates e seis derrotas, com aproveitamento de 57%.
António Oliveira espera reforços para conseguir resultados
Assim, a diretoria do Corinthians deseja que o treinador trabalhe com os reforços prometidos por Augusto Melo nas últimas semanas. O mandatário citou seis contratações, sendo quatro de peso. António Oliveira sonha com as novas peças, já que vem cobrando diariamente os dirigentes por isso.
Contudo, os resultados são cobrados pela diretoria também. Existe uma preocupação de como António tem lidado com os inúmeros problemas dentro e fora de campo, além da falta de alternativas para trabalhar. O treinador não planeja deixar o cargo, mas sabe que precisa entregar algo para prosseguir.
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