O dia 23/07/25 vai marcar os 93 anos da morte do maior inventor brasileiro da história: Alberto Santos Dumont. Relembre sua história e importância!
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Santos Dumont nasceu em 20/7/1873, em Palmira, município de Minas Gerais que hoje tem cerca de 46 mil habitantes.
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A cidade, que fica a 220 km da capital Belo Horizonte, passou a se chamar Santos Dumont em 1932, em homenagem ao inventor.
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A casa onde ele nasceu tornou-se o Museu de Cabangu , que conserva objetos pessoais e fotografias do aviador brasileiro.
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Ao longo dos anos, Santos Dumont ficou conhecido como Pai da Aviação por ter sido o homem que fascinou o mundo com sua criação: o avião.
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A bordo do 14-Bis, Dumont que fez o primeiro voo homologado da história, ao decolar, voar por 60 metros em 7 segundos e pousar, em 23/10/1906. A data tornou-se o Dia do Aviador e da Força Aérea no Brasil.
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Segundo a Nasa, antes do brasileiro, os irmãos Wright, inventores americanos, já haviam feito mais de 40 voos na aeronave Flyer, que eles criaram, mas não houve um registro oficial.
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Santos Dumont, ao contrário, voou diante do público e a imprensa noticiou, dando início a mudanças efetivas no começo do século 20. Na França, o 14-Bis era chamado de Oiseau de Proie (em português, Ave de Rapina).
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Antes do avião, Santos Dumont já havia espantado o público ao contornar a Torre Eiffel, em Paris, com seu dirigível Nº 6, em 1901.
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Posteriormente, Dumont também se destacou pelo Demoiselle, considerado o primeiro ultraleve do mundo. O voou inaugural aconteceu em 1907.
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Com 56 kg, o Demoiselle possuía duas hélices de seda em armação de alumínio e tinha esse nome (senhorita, em francês) devido à sua aparente delicadeza.
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Vítima de esclerose múltipla, Dumont fez seus últimos voos em 1909, encerrou as atividades na oficina, mas continuou a atuar na popularização da aviação.
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Em 1915, deprimido com o uso de aviões para matar pessoas durante a 1ª Guerra Mundial, Santos Dumont entrou em depressão e decidiu voltar ao Brasil — na época ele vivia na França.
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A residência virou ponto turístico, um museu que preserva as invenções que Dumont criou para sua própria estadia. Por exemplo, o chuveiro com água quente, único no Brasil na época.
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A casa foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1952.
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No livro O que eu vi, o que nós veremos, Dumont transcreve cartas que ele enviou ao governo brasileiro (na época Estados Unidos do Brasil) sobre o atraso da indústria aeronáutica no país.
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Dumont alertava para a necessidade de construção de campos de pouso militares e de tornar o Brasil tecnologicamente independente.
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Em 1920, Santos Dumont mandou construir um mausoléu para sua família no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
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O túmulo é uma réplica da estátua de Ícaro, instalada na comuna francesa de Saint-Cloud em sua homenagem (na foto, ele junto da estátua em 1913).
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Na Mitologia Grega, Ícaro é o jovem que ganhou asas do pai - o inventor Dédalo - para que pudesse deixar a Ilha de Creta voando. Mas, Ícaro voou alto demais, o Sol derreteu suas asas e ele acabou caindo.
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Em 23/7/1932, dois dias depois de fazer 59 anos, Santos Dumont tirou a própria vida em um quarto do Grand Hotel La Plage, no Guarujá, em São Paulo. O cortejo fúnebre arrastou uma multidão diante de sua enorme popularidade.
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Santos Dumont nunca se casou nem teve filhos. As referências a ele até hoje são apenas por sua genialidade e inventividade.
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