Arqueólogos turcos encontraram evidências de que humanos usam "piercing" desde a pré-história.
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Os pesquisadores encontraram peças de pedra nas regiões de bocas e orelhas de esqueletos em escavações na Turquia.
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A descoberta se deu em um cemitério de 11 mil anos, no sítio de Boncuklu Tarla, no sudeste da Turquia.
Crédito: Reprodução/Arquivo de Escavação de Boncuklu Tarla
O sítio arqueológico de Boncuklu Tarla, na província turca de Mardin, foi descoberto em 2008 por uma equipe de arqueólogos
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Os artefatos estavam no local em que se estabeleceram grupos humanos de caçadores-coletores.
Crédito: Emma Louise Baysal/Universidade de Ancara/Divulgação
As peças foram encontradas exclusivamente em covas de homens e mulheres adultas.
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Em outras ocasiões, arqueólogos já haviam deparado com pedras de formato pequeno e pontiagudo, como discos ou pregos, no Crescente Fértil (região que engloba vários países do Oriente Médio e a Turquia).
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No entanto, não havia uma indicação clara do uso desses objetos para as civilizações antigas.
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“Nenhuma delas havia sido encontrada nos corpos em suas localizações originais”, declarou à agência Reuters a arqueóloga Emma Louise Baysal, uma das autoras do artigo sobre a descoberta.
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A pesquisadora explicou que os ornamentos encontrados em Boncuklu Tarla estavam “nos esqueletos, muito próximos dos orifícios das orelhas e dos lábios”.
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Em um comunicado da Universidade de Ancara, a professora Louise Baysal deu mais detalhes sobre o estudo: “Queríamos descobrir sobre os primeiros exemplos de perfurações corporais, quais materiais foram usados para fins decorativos e quem estava perfurando seus corpos.”
Crédito: Emma Louise Baysal/Universidade de Ancara/Divulgação
O artigo científico a respeito do tema foi publicado na revista acadêmica Antiquity, dedicada a achados arqueológicos.
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A localização dos acessórios nos esqueletos permitiu a conclusão de que eles tinham finalidade ornamental, como piercings.
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A observação de desgaste nos dentes em alguns crânios sinalizou também o uso de piercing no lábio inferior.
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Para os estudiosos, os apetrechos indicam que a preocupação com a imagem e a estética entre humanos são mais antigas do que se supunha.
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“Eles tinham práticas de ornamentação muito complexas envolvendo contas, pulseiras e pingentes, incluindo um mundo simbólico altamente desenvolvido que era todo expresso através do corpo humano”, afirmou Baysal.
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Nas escavações foram encontradas 85 peças do tipo de calcário e seixos de rio em ótimo estado de conversação.
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