A acupuntura é uma técnica terapêutica da medicina tradicional chinesa que consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo para estimular o equilíbrio energético e tratar diversas condições de saúde.
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Ela é baseada na teoria dos meridianos, canais por onde flui a energia vital (Qi), e busca restaurar o bem-estar físico e emocional. A prática envolve também outros métodos, como a moxabustão, ventosaterapia e eletroacupuntura.
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A acupuntura foi criada possivelmente entre os séculos V e III a.C. - certamente há mais de 2.500 anos - na China, sendo mencionada em textos clássicos como o Huangdi Neijing (Cânone de Medicina do Imperador Amarelo)
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Registros arqueológicos indicam que ferramentas de pedra e osso já eram usadas para estimular pontos do corpo antes da invenção das agulhas metálicas. A acupuntura foi evoluindo ao longo dos séculos com base na observação e na experiência clínica.
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Hoje, sua prática é fundamentada em conhecimentos tradicionais e científicos. A acupuntura é caracterizada pelo uso de agulhas finas inseridas em pontos estratégicos do corpo, visando a equilibrar a energia vital.
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Os estímulos podem ser manuais ou elétricos, e cada sessão é personalizada conforme o diagnóstico do paciente. Além disso, a técnica pode ser combinada com fitoterapia e outros métodos terapêuticos.
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Os profissionais que praticam a acupuntura são, geralmente, médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, farmacêuticos e terapeutas especializados na área
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No Brasil, a acupuntura pode ser exercida por profissionais da saúde com formação específica, respeitando as normas dos conselhos de classe. Existem também cursos livres para terapeutas, mas a regulamentação varia conforme o país.
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A fiscalização dos profissionais de acupuntura no Brasil é feita pelos conselhos de classe, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).
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Além disso, a prática é regulamentada por normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), um órgão autônomo da administração pública, vinculado ao Ministério da Saúde.
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Países com forte tradição em acupuntura incluem China, Japão, Coreia do Sul e Vietnã, onde a técnica faz parte dos sistemas de saúde.
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No Ocidente, países como Estados Unidos, Alemanha, França e Brasil também adotaram a acupuntura, com reconhecimento crescente na medicina integrativa e complementar. A OMS recomenda sua prática em diversos contextos clínicos.
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No Brasil, estima-se que mais de 3 milhões de pessoas utilizem a acupuntura regularmente, seja para tratar dores crônicas, ansiedade, insônia ou outras condições
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O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acupuntura em algumas unidades, e a demanda tem crescido nos consultórios particulares e nas clínicas especializadas.
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Algumas universidades e hospitais públicos oferecem a técnica como parte dos serviços de saúde, incluindo tratamentos gratuitos pelo SUS.
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As agulhas usadas na acupuntura são finas, estéreis e descartáveis, geralmente feitas de aço inoxidável. Elas variam em comprimento e espessura, dependendo da região do corpo a ser tratada.
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Os riscos da acupuntura são baixos quando feita por profissionais qualificados, mas podem incluir dor leve no local da aplicação, pequenos hematomas, infecção (se não houver higiene adequada) e, em casos raros, perfuração de órgãos se as agulhas forem inseridas incorretamente. Contraindicações incluem distúrbios de coagulação e infecções cutâneas.
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