Uso de furadeira em hospital choca a web; veja outros casos de improviso

Uso de furadeira em hospital choca a web; veja outros casos de improviso

Em nota, o Hospital do Pari aponta que "as imagens divulgadas não condizem com as práticas de excelência e rigor instauradas há mais de 40 anos na instituição". Informa ainda que "segue rigorosamente todos os protocolos de segurança e qualidade exigidos pelas autoridades sanitárias"

17:24 | 25/02/2025 Autor Flipar

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Nos últimos dias, uma cena impressionante de médicos usando furadeiras domésticas durante cirurgias ortopédicas chamou a atenção na web.

Em nota ao O POVO, o Hospital do Pari - Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari aponta que informações equivocadas "circularam recentemente sobre o suposto uso de furadeiras domésticas em procedimentos cirúrgicos na unidade".

"As imagens divulgadas não condizem com as práticas de excelência e rigor instauradas há mais de 40 anos na instituição, refletidas no baixíssimo índice de infecção (0,95% em 2024) somado ao altíssimo índice de satisfação dos nossos pacientes (93% em 2024), resultados de uma pesquisa interna, cujos dados são enviados aos órgãos regulatórios". enfatiza.

A Associação reforça que "segue rigorosamente todos os protocolos de segurança e
qualidade exigidos pelas autoridades sanitárias, utilizando exclusivamente equipamentos médicos devidamente regulamentados para qualquer procedimento cirúrgico". — Nos últimos dias, uma cena impressionante de médicos usando furadeiras domésticas durante cirurgias ortopédicas chamou a atenção na web. Em nota ao O POVO, o Hospital do Pari - Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari aponta que informações equivocadas "circularam recentemente sobre o suposto uso de furadeiras domésticas em procedimentos cirúrgicos na unidade". "As imagens divulgadas não condizem com as práticas de excelência e rigor instauradas há mais de 40 anos na instituição, refletidas no baixíssimo índice de infecção (0,95% em 2024) somado ao altíssimo índice de satisfação dos nossos pacientes (93% em 2024), resultados de uma pesquisa interna, cujos dados são enviados aos órgãos regulatórios". enfatiza. A Associação reforça que "segue rigorosamente todos os protocolos de segurança e qualidade exigidos pelas autoridades sanitárias, utilizando exclusivamente equipamentos médicos devidamente regulamentados para qualquer procedimento cirúrgico". / Crédito: reprodução/tv globo

Os profissionais explicaram que isso não foi escolha deles, mas uma adaptação necessária diante da falta de equipamentos adequados. — Os profissionais explicaram que isso não foi escolha deles, mas uma adaptação necessária diante da falta de equipamentos adequados. Crédito: montagem/reprodução tv globo

O caso aconteceu no Hospital Nossa Senhora do Pari, no Centro de São Paulo. — O caso aconteceu no Hospital Nossa Senhora do Pari, no Centro de São Paulo. Crédito: reprodução/tv globo

Usar furadeiras domésticas em cirurgias é uma prática proibida pela Anvisa desde 2008 por representar riscos à saúde e ser considerada infração sanitária. — Usar furadeiras domésticas em cirurgias é uma prática proibida pela Anvisa desde 2008 por representar riscos à saúde e ser considerada infração sanitária. Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo uma reportagem da TV Globo, uma funcionária chegou a pedir demissão devido às más condições do hospital. — Segundo uma reportagem da TV Globo, uma funcionária chegou a pedir demissão devido às más condições do hospital. Crédito: reprodução/tv globo

Responsável por manter o hospital, a prefeitura de São Paulo disse que não há denúncias registradas, mas que irregularidades comprovadas podem levar ao cancelamento do contrato. — Responsável por manter o hospital, a prefeitura de São Paulo disse que não há denúncias registradas, mas que irregularidades comprovadas podem levar ao cancelamento do contrato. Crédito: reprodução/tv globo

Casos como esse, de improviso na medicina, já aconteceram diversas vezes no Brasil. Relembre outros! — Casos como esse, de improviso na medicina, já aconteceram diversas vezes no Brasil. Relembre outros! Crédito: reprodução tv globo

Embalagem de bolo: Em 2024, no Rio Grande do Norte, uma médica do precisou improvisar um respirador com uma embalagem de bolo para salvar a vida de um bebê que aguardava vaga na UTI. — Embalagem de bolo: Em 2024, no Rio Grande do Norte, uma médica do precisou improvisar um respirador com uma embalagem de bolo para salvar a vida de um bebê que aguardava vaga na UTI. Crédito: reprodução

Luz de celular: Em 2019, os médicos precisaram usar as luzes dos celulares para conseguir realizar os procedimentos em uma maternidade no Piauí porque o gerador não funcionou. — Luz de celular: Em 2019, os médicos precisaram usar as luzes dos celulares para conseguir realizar os procedimentos em uma maternidade no Piauí porque o gerador não funcionou. Crédito: reprodução

Saco de lixo: Em 2015, no interior do Maranhão, na falta de incubadora os médicos usaram sacos de lixo para manter dois bebês prematuros aquecidos. — Saco de lixo: Em 2015, no interior do Maranhão, na falta de incubadora os médicos usaram sacos de lixo para manter dois bebês prematuros aquecidos. Crédito: reprodução/tv globo

Devido à estrutura precária, os recém-nascidos precisaram ser transferidos para a capital, mas o improviso foi fundamental para salvar suas vidas. — Devido à estrutura precária, os recém-nascidos precisaram ser transferidos para a capital, mas o improviso foi fundamental para salvar suas vidas. Crédito: lifeforstock por Freepik

Nova função para estetoscópio: Em 2014, no Amapá, um médico precisou improvisar para salvar um bebê. A criança estava com um respirador, mas precisava ser extubada. — Nova função para estetoscópio: Em 2014, no Amapá, um médico precisou improvisar para salvar um bebê. A criança estava com um respirador, mas precisava ser extubada. Crédito: rawpixel.com freepik

Como não havia equipamento adequado para ajudar na respiração do bebê, o médico teria que fazer uma traqueostomia, um procedimento para abrir uma via de ar. — Como não havia equipamento adequado para ajudar na respiração do bebê, o médico teria que fazer uma traqueostomia, um procedimento para abrir uma via de ar. Crédito: insung yoon Unsplash

Para evitar o procedimento, ele usou criatividade e adaptou um estetoscópio, transformando-o em um respirador improvisado. — Para evitar o procedimento, ele usou criatividade e adaptou um estetoscópio, transformando-o em um respirador improvisado. Crédito: Divulgação/CFM

Raquete elétrica: Em 2012, um cirurgião do Espírito Santo fez um desabafo nas redes sociais sobre as péssimas condições de um hospital público no qual os médicos precisavam usar raquetes elétricas para matar mosquitos dentro das salas de cirurgia. — Raquete elétrica: Em 2012, um cirurgião do Espírito Santo fez um desabafo nas redes sociais sobre as péssimas condições de um hospital público no qual os médicos precisavam usar raquetes elétricas para matar mosquitos dentro das salas de cirurgia. Crédito: divulgação

Segundo ele, o número de mosquitos era tão grande que os médicos tinham que se organizar em grupos para eliminar os insetos antes de começar qualquer procedimento cirúrgico. — Segundo ele, o número de mosquitos era tão grande que os médicos tinham que se organizar em grupos para eliminar os insetos antes de começar qualquer procedimento cirúrgico. Crédito: reprodução record tv

Caixa de plástico: Em 2019, no Amapá, uma bebê prematura precisou ser mantida viva com uma incubadora feita de uma caixa de plástico. Na ocasião, quatro crianças necessitavam do equipamento, mas apenas um funcionava. — Caixa de plástico: Em 2019, no Amapá, uma bebê prematura precisou ser mantida viva com uma incubadora feita de uma caixa de plástico. Na ocasião, quatro crianças necessitavam do equipamento, mas apenas um funcionava. Crédito: divulgação/CRM-AP

Garrafa pet: Na falta de respiradores, médicos do Amazonas precisaram improvisar e usar garrafas pet para tentar salvar bebês que nasceram com dificuldades para respirar. O caso aconteceu em 2016. — Garrafa pet: Na falta de respiradores, médicos do Amazonas precisaram improvisar e usar garrafas pet para tentar salvar bebês que nasceram com dificuldades para respirar. O caso aconteceu em 2016. Crédito: Arquivo Pessoal

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