Brasil tem quase 230 tipos de carrapatos; saiba o que fazer 17:03 | 19/01/2025 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia Carrapatos são aracnídeos parasitas que se alimentam do sangue de animais vertebrados, incluindo mamíferos como os seres humanos, aves, répteis e anfíbios. / Crédito: Flickr Maria Ogrzewalska São bastante comuns no Brasil.Em ambientes rurais, os carrapatos são um grande problema para os animais como bois, cavalos e porcos. Eles causam desconforto e estresse nos rebanhos, e também podem transmitir doenças como a babesiose e a anaplasmose, que afetam a saúde e a produção dos bichos. Crédito: Flickr jaque zattera Em todo o mundo, há mais de 900 tipos diferentes de carrapatos. No Brasil, existem cerca de 230. Veja agora as principais espécies e como se prevenir com segurança! Crédito: Ministério da Saúde Reprodução Carrapato-estrela: Também conhecido como carrapato-de-cavalo, esse tipo de carrapato é encontrado comumente em áreas selvagens e em fazendas, e é visto frequentemente em capivaras, cavalos, cães e outros animais. Crédito: James Gathany/Wikimédia Commons Se ele estiver infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii e picar uma pessoa, pode transmitir a febre maculosa, que pode causar sintomas graves e, em casos mais severos, até mesmo levar à morte. Crédito: domínio público Carrapato-de-boi: É uma das espécies mais comuns e prejudiciais no Brasil, especialmente para os fazendeiros. Crédito: Divulgação Fio Cruz Ele afeta principalmente o gado bovino, causando anemia enfraquecimento e até anemia nos animais. Crédito: Domínio Público/Wikimédia Commons Ele é encontrado principalmente em áreas de pastagem e campos abertos, onde vivem uma variedade de animais, incluindo cavalos, bois, capivaras e até mesmo seres humanos. Crédito: Divulgação Fio Cruz Carrapato-marrom: Também conhecido como carrapato-de-cachorro, é uma espécie comum de carrapato que parasita cães, mas também gatos e outros animais domésticos. Crédito: Divulgação Esses carrapatos são conhecidos por transmitir doenças como a erliquiose e a babesiose canina, que podem ser graves e até mesmo fatais para os animais. Crédito: Flickr Fabio Calsa Carrapato-de-galinha: É um ácaro parasita comum em aves de criação, especialmente em galinhas e outras aves. Eles se alimentam do sangue das aves durante a noite, causando irritação na pele, perda de peso e diminuição da produção de ovos. Crédito: Creative Commons O ciclo de vida do carrapato-de-galinha é curto, geralmente de uma a três semanas, o que o torna capaz de se multiplicar rapidamente em condições favoráveis. Crédito: Flickr dardaoow Evitar que os carrapatos se estabeleçam nos lugares é mais fácil do que controlá-los depois. Crédito: Flickr Maria Ogrzewalska Limpar regularmente os pastos, remover plantas altas, folhas secas e sujeira, ajuda a reduzir o ambiente favorável para os carrapatos. Crédito: Christian Krknjak pexels Animais como gado e cavalos devem ser mantidos longe de áreas com muita sombra, onde os carrapatos podem ficar escondidos. Crédito: - Flickr José Santarém Um programa de banhos regulares com produtos para carrapatos deve ser seguido para eliminar os insetos e evitar novas infestações. Crédito: Flickr Alberto Rossettini Já para remover os carrapatos da pele, deve-se use luvas de látex ou borracha para proteger as mãos antes de retirá-los. Crédito: Imagem de Erik Karits por Pixabay Depois, com uma pinça fina de ponta longa, segure o carrapato o mais próximo possível da pele do animal ou pessoa, agarrando-o pela cabeça. Crédito: - Imagem de Catkin por Pixabay Não torça ou vire o carrapato, pois isso pode fazer com que sua boca fique presa na pele. Com movimentos suaves e firmes, puxe-o para fora. Crédito: Flickr HÉLVIO ROMERO Depois de remover o carrapato, limpe a área da picada com água e sabão ou um antisséptico para evitar infecções. Crédito: Kamaji Ogino pexels Após remover o carrapato, coloque-o em um recipiente com álcool ou água sanitária para matá-lo. Nunca o esmague com os dedos, pois isso pode liberar germes. Crédito: Imagem de Erik Karits por Pixabay Fique de olho na área da picada nos próximos dias. Caso note algum inchaço, vermelhidão intensa ou reação incomum, procure atendimento médico ou veterinário com urgência. Crédito: Globoplay Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Notícias