Aleijadinho: ícone do Barroco deixou um patrimônio de arte preciosa 11:56 | 05/01/2025 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia O Museu de Congonhas, em Minas Gerais, é um patrimônio da arte de Aleijadinho. Tem acervo permanente e também faz exposições esporádicas. Recentemente, se valeu de tecnologia de realidade virtual para conduzir os visitantes a uma jornada pela obra do gênio do barroco mineiro. / Crédito: Reprodução/TV Globo Em uma experiência de 15 minutos, passando por três estações, o público foi apresentado às obras de Aleijadinho pelo próprio artista, graças ao uso de óculos de realidade virtual. A exposição celebrou oito anos de fundação do Museu de Congonhas. Crédito: Reprodução/TV Globo O uso de tecnologia digital teve como finalidade atrair o público jovem para preservar a memória da rica arte do barroco brasileiro. Maior conjunto de esculturas barrocas do mundo, os 12 Profetas encontram-se no adro no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. Crédito: Reprodução/TV Globo Os 12 profetas compõem um fantástico conjunto de esculturas em tamanho natural feitas por Aleijadinho em pedra-sabão, que são a principal atração turística de Congonhas. Crédito: Reprodução/TV Globo Além dos 12 Profetas, outras criações centrais de Aleijadinho, como o Cristo Carregando a Cruz (foto) e o Altar da Igreja de São Francisco, compõem o impressionante legado artístico deixado por ele. Crédito: Reprodução redes sociais O artista digital Francisco Almendra é entusiasta de Aleijadinho. “Um patrimônio mundial. A maior expressão do barroco rococó está nas Américas. Um homem preto que superou todas as adversidades de uma época, declarou. Na foto, o altar de Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas. Crédito: Reprodução redes sociais Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (na foto, em simulação de realidade virtual), nasceu em Cachoeira do Campo, um distrito de Ouro Preto, em Minas Gerais, na primeira metade do século XVIII. Crédito: Reprodução/TV Globo Era filho do arquiteto português Manuel Francisco da Costa Lisboa com uma mulher de origem africana, de nome Isabel, que era escrava do pai de Aleijadinho. Crédito: Reprodução/TV Globo Morto em 18 de novembro de 1814), o artista negro livre foi chamado Mestre Aleijadinho devido a uma doença grave diagnosticada quando passava dos 40 anos. Crédito: Henrique Bernardelli/Wikimedia Commons A enfermidade foi provocando deformações no corpo do artista, a ponto de Aleijadinho perder os dedos dos pés. A condição o levou a trabalhar de joelhos, sem jamais abandonar o ofício artístico. Crédito: Alina Layoun/Wikimedia Commons A cidade colonial de Ouro Preto, primeira do Brasil a receber o título de Patrimônio Mundial pela Unesco, abriga boa parte da produção artística de Aleijadinho. Crédito: alvesgaspar /wikimedia commons Em Ouro Preto está, por exemplo, a Igreja de São Francisco de Assis, concebida por Aleijadinho em 1766. Crédito: San Martins Silva/Wikimedia Commons Mas é em Congonhas, distante pouco mais de 50 km de Ouro Preto, que está o conjunto do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, com as esculturas dos 12 Profetas e os Seis Passos da Paixão de Cristo. Ambos construídos pela oficina de Aleijadinho. Crédito: Túllio M Franca/Wikimedia Commons Outras cidades mineiras, como Sabará, Tiradentes,São João del Rei e Mariana, também contam com obras preciosas de Aleijadinho. Crédito: Thais Andressa/Wikimedia Commons Desde 2012, por meio de uma lei estadual, Minas Gerais celebra o Dia do Barroco Mineiro em 18 de novembro, data da morte de Aleijadinho. Crédito: Hikaru Barata/Wikimedia Commons Uma das principais características desse estilo artístico são as igrejas monumentais, com ornamentos e formas grandiosas. Crédito: Ana Pismel/Wikimedia Commons A temática das pinturas e esculturas era de predominância cristã, calcada na tradição da arte sacra. Crédito: Rosino/Wikimedia Commons Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Notícias