Descubra os planetas anões do Sistema Solar 15:46 | 11/12/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia No dia 29 de julho de 2005, uma equipe de 62 pesquisadores, com brasileiros no grupo, revelou um objeto celeste nos confins do Sistema Solar. Era o planeta anão Éris, a cerca de 15 bilhões de quilômetros da Terra. / Crédito: NASA A superfície de Éris intrigou os cientistas. Ao analisar a luz do Sol refletida, eles concluíram que Éris é branco, algo incomum para corpos tão distantes das estrelas. Crédito: NASA O planeta anão, portanto, é considerado também uma espécie de fóssil e seu estudo pode trazer novos dados sobre a formação do Sistema Solar. Crédito: Planetas Anões - NASA Como não existem telescópios potentes o bastante para enxergar o que há na superfície de Éris, as pesquisas dependem do acontecimento de um evento astronômico raro. Crédito: NASA Dessa forma, planeta anão é o termo criado pela União Astronômica Internacional (UAI) para definir uma nova classe de corpos celestes, diferente da definição de planeta no Sistema Solar. Crédito: Reprodução Nasa Ele foi introduzido na resolução da UAI a 24 de agosto de 2006 . E não se sabe o número de planetas anões que existem no Sistema Solar. Por enquanto, cinco foram classificados. Crédito: H. Weaver/Wikimédia Commons Atualmente, com base nas diretrizes da UAI, os planetas anões são Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris. Com exceção de Ceres, todos os outros têm suas órbitas localizadas além da órbita de Netuno. Crédito: NASA Um planeta anão é um corpo celeste que esteja em órbita em redor do Sol e tenha massa suficiente para que a sua própria gravidade supere as forças de corpo rígido. Ou seja, de maneira que esteja em equilíbrio hidrostático e tenha uma forma quase esférica. Crédito: Lexicon/Wikimédia Commons As consequências mais imediatas desta nova definição foram a perda de Plutão do status de planeta e a sua classificação como planeta anão. Além do aumento de categoria de Ceres, antes considerado um asteroide, e de Éris. Crédito: Orionist/Wikimédia Commons A lua de Éris, Disnomia, foi descoberta a 10 de setembro de 2005. Estima-se que Disnomia seja oito vezes menor e sessenta vezes menos brilhante que o planeta anão e que orbite esse último em cerca de catorze dias. Crédito: Reprodução Rede Social Plutão é um planeta anão que orbita o nosso sistema solar. Ele está localizado em uma região desse sistema chamada de Cinturão de Kuiper, em uma zona muito afastada do sol e que, portanto, apresenta uma baixíssima influência desse astro. Crédito: NASA Ele foi descoberto em 1930 por Clyde Tombaugh, e até 2006 era considerado o nono planeta do Sistema Solar, quando foi reclassificado como um planeta anão. Plutão é, atualmente, o maior membro conhecido do cinturão de Kuiper, apresenta cinco luas, sendo que a maior delas, Charon, tem a metade do seu tamanho. Crédito: NASA Makemake fica localizado no cinturão de Kuiper. Com dois terços da massa de Plutão e apresentando uma órbita bastante excêntrica, ele foi classificado como um planeta anão no ano de 2008. Crédito: NASA Desse modo, Makemake é o terceiro maior planeta anão do Sistema Solar, com um diâmetro que equivale a dois terços do diâmetro de Plutão. Crédito: Arte de demonstração da NASA Ceres fica no cinturão de asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter, sendo o planeta anão mais próximo do Sol. Contém cerca de um terço da massa de todo o cinturão de asteroides. Crédito: NASA/Wikimédia Commons Além disso, o Ceres tem formato esférico e leva cerca de 4,6 anos para completar uma volta em torno do Sol. Ele tem uma superfície congelada, cheia de crateras, e, aparentemente, apresenta um núcleo rochoso. Crédito: Justin Cowart/Wikimédia Commons Haumea é um planeta anão localizado a 43,3 UA do Sol, ou seja, um pouco mais de 43 vezes a distância da Terra ao Sol, em pleno Cinturão de Kuiper. Crédito: Simulação NASA Ele possui dois pequenos satélites naturais, Hiʻiaka e Namaka, que acredita-se serem destroços que se separaram em decorrência de uma antiga colisão. Haumea também é o objeto astronômico com a mais rápida rotação no Sistema Solar, durando apenas quatro horas. Crédito: Simulação NASA Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Notícias