Dia Nacional do Samba: veja expoentes do gênero musical brasileiro 20:31 | 02/12/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia Em 2 de dezembro é comemorado o Dia Nacional do Samba. A lei nº 14.567, que criou a data, foi promulgada em 2023. A seguir, o Flipar mostra 20 expoentes do gênero musical que é um dos símbolos do Brasil. / Crédito: Reprodução/TV Globo Donga (1890 - 1974) - Ernesto Joaquim Maria dos Santos é um dos pioneiros do gênero. Em novembro de 1916, ele registrou a música “Pelo Telefone” na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. A canção, uma composição coletiva criada na casa da Tia Ciata, foi gravada por Donga e é a primeira em que a palavra samba foi mencionada em um selo de disco, embora seja considerado um maxixe. Crédito: Reprodução/Redes Sociais João da Baiana (1887 - 1974) - Assim como Donga, é um dos nomes por trás da origem do samba. Filho de Tia Perciliana, uma das famosas “tias baianas” que lideravam terreiros no Rio de Janeiro, foi compositor, cantor e instrumentista. Crédito: Reprodução Pixinguinha (1897 - 1973) - Um dos nomes mais importantes da história da música brasileira, Alfredo da Rocha Vianna Filho forma com Donga e João da Baiana a celebrada “Santíssima Trindade do Samba”. Compositor, arranjador, maestro e multi-instrumentista, fez parte do conjunto musical “Os Oito Batutas” e é também um dos nomes por trás da consolidação do choro. Autor de clássicos como “Carinhoso” e “Rosa”. Crédito: Reprodução Noel Rosa (1910 - 1937) - Conhecido como “Poeta da Vila”, por sua ligação com a Vila Isabel, é um dos compositores mais fecundos da história do samba. Morreu com apenas 26 anos, vítima de tuberculose, e deixou uma obra monumental. É autor de canções icônicas como “Com Que Roupa?”, “Conversa de Botequim”, “Feitiço da Vila”, “Último Desejo”, entre tantas outras. Crédito: Domínio Público Cartola (1908 - 1980) - Compositor, cantor e violonista, Angenor de Oliveira nasceu no Catete, Rio de Janeiro. Foi um dos fundadores da popular escola de samba Estação Primeira de Mangueira. “Redescoberto” pelo escritor Sérgio Porto nos anos 50, gravou seu primeiro álbum de música autorais apenas em 1974. Autor de preciosidades como “As Rosas Não Falam” e “O Mundo é um Moinho”, abriu com a mulher Dona Zica o célebre Zicartola, restaurante da Rua da Carioca que foi um celeiro de sambistas e outro Crédito: Wikimedia Commons - Dominio Publico Nelson Cavaquinho (1911 - 1986) - Compositor que tinha um jeito único de tocar violão, utilizando somente dois dedos da mão direita, Nelson Antônio da Silva eternizou seu nome na história da música brasileira com maravilhas como “A Flor e o Espinho”, parceria com Guilherme de Brito e Alcides Caminha, “Juízo Final”, com Élcio Soares, e “Folhas Secas”, também com Guilherme de Brito. Crédito: Domínio Público Wilson Batista (1913 - 1968) - Natural de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro, foi um dos mais prolíficos compositores de samba. São de sua autoria clássicos como “Acertei no Milhar”. famosa na voz de Moreira da Silva, e “Lealdade”, gravada por Caetano Veloso. Protagonizou uma famosa polêmica musical com Noel Rosa, que virou disco lançado pela Odeon, em 1956. Crédito: Domínio Público Ataulfo Alves (1909 - 1969) - Compositor e cantor nascido no interior de Minas Gerais. A data de sua morte, 20 de abril, inspirou homenagem com a decretação do Dia do Disco de Vinil. São de sua autoria clássicos do cancioneiro nacional como “Ai! Que Saudade da Amélia”, parceria com Mario Lago, e “Na Cadência do Samba”, com Paulo Gesta. Crédito: Domínio Público Carmen Miranda (1909 - 1955) - Nascida em Portugal, foi batizada Maria do Carmo Miranda da Cunha e ganhou o nome artístico de Carmen já no Brasil, para onde emigrou com a família com menos de um ano de idade. Artista de grande esplendor, com figurino inconfundível, foi estrela da chamada Era de Ouro do Rádio e de musicais no cinema antes de partir para os Estados Unidos, onde fez carreira célebre e ajudou a divulgar o nome do Brasil. Crédito: Cine Humberto Mauro Divulgação Martinho da Vila - Nascido em Duas Barras, no interior do Rio de Janeiro, em 1938, é cantor, compositor e escritor. Muito ligado à Vila Isabel, compôs sambas icônicos da escola, como “Kizomba; A Festa da Raça”, que deu à agremiação o título do Carnaval de 1988. É pai da cantora Mart’nália. Crédito: Divulgação Paulinho da Viola - Nascido em 1942 no Rio de Janeiro, é compositor e cantor de estilo original. Conhecido por letras e melodias poéticas, traduzida em um modo elegante no cantar, é muito associado à Portela, escola do coração para quem compôs um dos sambas mais famosos da história: “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”. Seu disco “A Dança da Solidão” (1972) foi considerado o 30º maior da música brasileira no século 20 pela revista “Rolling Stone”. Crédito: Divulgação Beth Carvalho (1946 - 2019) - Cantora, compositora e instrumentista natural do Rio de Janeiro, tornou-se uma das vozes mais famosas do samba a partir dos anos 70. Ficou também conhecida como impulsionadora da carreira de importantes nomes do gênero, como Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e o grupo Fundo de Quintal. Crédito: Reprodução YouTube Canal Grandes Nomes Beth Carvalho Candeia (1935 - 1978) - Nascido no Rio de Janeiro, é nome cultuado no gênero e que está no panteão da Portela. Compositor e instrumentista, foi também um militante pelas tradições da cultura negra no Brasil. Crédito: Domínio Público Dona Ivone Lara (1921 - 2018) - Conhecida como “A Grande Dama do Samba”, foi a primeira mulher a assinar um samba-enredo (“Os Cinco Bailes da História do Rio”) e integrar a ala de compositores de uma escola de samba, no caso o Império Serrano. Em parceria com Décio de Carvalho, compôs clássicos como “Sonho Meu” e “Acreditar”. Crédito: Divulgação/Riotur Adoniran Barbosa (1910 - 1982) - Batizado João Rubinato, nasceu em Valinhos, no interior de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, é um dos maiores nomes da história do samba paulistano. Com estilo particular de composição, criou obras que são hinos da cidade, como “Saudosa Maloca”, “Samba do Arnesto” e “Trem das Onze”. Teve canções gravadas por Elis Regina e João Gilberto. Crédito: Reprodução Jorge Aragão - Nascido em 1949 no Rio de Janeiro, é compositor de canções gravadas por vozes de primeira linha da história da música brasileira, como Elza Soares, Beth Carvalho e Alcione. Entre seus clássicos estão “Coisinha do Pai”, “Vou Festejar” e “Malandro”. Crédito: Divulgação Riotur Zeca Pagodinho - Nascido em 1959 em Irajá, no Rio de Janeiro, é um dos artistas brasileiros mais famosos da atualidade. Surgiu nas famosas rodas de samba do Cacique de Ramos e ganhou enorme projeção nas últimas décadas tanto como compositor quanto intérprete, e também por seu carisma. Crédito: Reprodução Youtube Alcione - Nascida em 1947, a Marrom tem 77 anos e é uma das intérpretes mais cultuadas do gênero, a ponto de ser apelidada de “A Voz do Samba”. Com três dezenas de álbuns de estúdio lançados na carreira, já recebeu diversas premiações e é celebrada pela potência vocal e sensibilidade interpretativa. Foi tema do enredo da Mangueira no Carnaval de 2024. Crédito: Reprodução/@alcioneamarrom Arlindo Cruz - Compositor e cantor nascido em 1958, surgiu no grupo Fundo de Quintal e construiu carreira solo a partir dos anos 90. É autor de sambas marcantes, algumas com o parceiro Sombrinha. Sofreu um AVC em março de 2017 que o afastou da carreira artística por conta das sequelas. Crédito: reprodução instagram Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Galerias