Voz e musicalidade: Os grandes nomes do Jazz 13:45 | 26/10/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia O Jazz é um dos principais gêneros musicais da história. Revolucionou a música com sua improvisação e complexidade rítmica, influenciando diversos gêneros como o rock, o funk e o hip hop. Além disso, tornou-se um símbolo de expressão cultural e resistência, especialmente entre comunidades afro-americanas. Veja alguns ícones desse ritmo contagiante. Crédito: imagem gerada por inteligência artificial Louis Armstrong - Nasceu em 4 de agosto de 1901, em Nova Orleans. Foi um dos pioneiros do gênero e deu grande contribuição para a popularização do jazz no mundo. Chegou a tocar corneta antes de se firmar como um dos maiores trompetistas da história. Crédito: wikimedia commons/Harry Warnecke, Gus Schoenbaechler Com sua voz rouca e um timbre único, Louis Armstrong também foi cantor. Ele conquistou seu primeiro Grammy aos 63 anos. Em 1967, lançou What a Wonderful World”, canção que o projetou mundialmente e até hoje é tocada. Crédito: Domínio Público/Wikimédia Commons Ella Fitzgerald (1917-1996): Natural de Virgínia, EUA, Fitzgerald era dona de uma voz poderosa, que a alavancou como uma das maiores estrelas da música popular dos Estados Unidos, em especial do jazz. Crédito: - Domínio Público/Wikimédia Commons Ela trabalhou com muitos dos maiores nomes do jazz, incluindo Louis Armstrong, Duke Ellington e Frank Sinatra (foto), e deixou um legado duradouro com gravações icônicas de músicas do Great American Songbook. Crédito: - Domínio Público/Wikimédia Commons Em 1992, ela recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, das mãos do então presidente dos EUA, Ronald Reagan. A lenda do jazz morreu aos 78 anos na sua casa, em Beverly Hills, Califórnia, de complicações da diabetes. Crédito: - Domínio Público/Wikimédia Commons Billie Holiday (1915-1959): Nascida na Filadélfia, destacou-se por modernizar o jazz em interpretações de canções como “Strange Fruit” e “Gloomy Sunday”. Crédito: Domínio Público/Wikimédia Commons A cantora teve uma trajetória pessoal dolorosa, com episódios de abuso sexual na infância e dificuldades financeiras que a levaram a se prostituir. Morreu precocemente aos 44 anos, de cirrose. Crédito: Reprodução Flickr samkling Sarah Vaughan (1924-1990): Cantora natural de Newark, em Nova Jersey, tinha técnica sofisticada que a fez uma voz adorada por lendários compositores e instrumentistas do jazz, como o saxofonista Charlie Parker e o trompetista e líder de orquestra Dizzy Gillespie. Crédito: Domínio Público/Wikimédia Commons Vaughan tinha uma forte atração pela música brasileira e levou essa paixão para discos. Em “O Som Brasileiro de Sarah Vaughan”, por exemplo, cantou versões em inglês para composições de Milton Nascimento, Dorival Caymmi, Tom Jobim e Vinicius de Moares. Crédito: Reprodução do Facebook Sarah Vaughan: Queen of Bebop Nat King Cole (1919-1965): Nascido em Montgmorey, no Alabama, começou a carreira musical como pianista com um estilo próprio, de toque mais suave que influenciou nomes importantes do instrumento, como Oscar Peterson e Diana Krall. Crédito: Flickr The Library of Congress Na década de 1940, Cole passou a se destacar como um cantor que combinava a voz rouca com uma emissão suave. Entre seus grandes sucessos estão “Nature Boy” e “Unforgettable”. Fumante, morreu de câncer de pulmão aos 45 anos. Crédito: Domínio Público Frank Sinatra (1915-1998): Um dos artistas mais populares e influentes do século 20, vendeu mais de 150 milhões de discos transitando por diversos gêneros musicais, incluindo o jazz. Crédito: Reprodução de Youtube canal Frank Sinatra Sinatra trilhou carreira sólida também como ator. Com atuação em cerca de 40 longas metragens, venceu o Oscar em 1954 como Melhor Ator Coadjuvante por “A um Passo da Eternidade”. Morreu em 1998, aos 82 anos. Crédito: Domínio Público Chet Baker (1929-1988): Natural de Yale, Oklahoma, é um dos principais representantes do chamado cool jazz, além de ser um dos maiores trompetistas da história. Seu canto sussurrado tornou-se uma marca. Crédito: Flickr Jazz Voyeur O maior sucesso da carreira de Chet Baker foi “Meu Funny Valentine”, que gravou com a banda de Gerry Mulligan em 1952. No dia 13 de maio de 1988, o músico foi encontrado morto na calçada do hotel em que estava hospedado, em Amsterdã, na Holanda. Crédito: Michiel Hendryckx/Wikimédia Commons Nina Simone (1933-2003): Nascida na Carolina do Norte, em 1933, a compositora, pianista e cantora ficou muito associada ao jazz, mas passeou por vários estilos com grande desenvoltura, do clássico ao folk. Crédito: Reprodução do Instagram @ninasimone A pianista também ficou famosa por seu engajamento na luta pelos direitos civis da população negra nos Estados Unidos. Nina Simone morreu de causas naturais aos 70 anos, em 2003, no sul da França. Crédito: Reprodução do Instagram @ninasimone Tony Bennett (1926-2023): Ícone da música romântica e do jazz, chegou a ser classificado por Frank Sinatra como o maior cantor do mundo. Iniciou a carreira nos anos 50 e ganhou fama ao interpretar clássico do cancioneiro americano. Crédito: Reprodução do instagram @itstonybennett Nos seus últimos anos de carreira, Bennett participou de gravações com artistas da nova geração, como Amy Winehouse e Lady Gaga. Diagnosticado com Alzheimer em 2016, morreu sete anos depois, aos 96. Crédito: Flickr Suis-Nous Ray Charles (1930-2004): Cantor e pianista nascido na Geórgia, perdeu a visão aos seis anos devido a um glaucoma, o que não impediu de desenvolver seu talento musical em diversos instrumentos. Crédito: Reprodução do Instagram @official.raycharles Ele aprendeu a ler e escrever música em braile e seu canto teve influência de Nat King Cole. Uma eleição da revista Rolling Stones situou Ray Charles como o segundo maior cantor da história. Ele morreu em 2004, aos 73 anos, por complicações de uma doença no fígado. Crédito: Reprodução do Instagram @official.raycharles Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Entretenimento