Vaca leiteira bate recorde de produção em evento de agropecuária

11:30 | 25/10/2024 Autor Flipar

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A vaca Darlin FIV Cabo Verde, da raça Gir Leiteiro, estabeleceu um novo recorde mundial de produção de leite. Foi durante a 2ª Exposição Interestadual do Gir Leiteiro, em Uberaba, Minas Gerais. — A vaca Darlin FIV Cabo Verde, da raça Gir Leiteiro, estabeleceu um novo recorde mundial de produção de leite. Foi durante a 2ª Exposição Interestadual do Gir Leiteiro, em Uberaba, Minas Gerais. Crédito: Divulgação

Na Expoleite 2024, a vaca que pertence à Fazenda São José do Can Can e é criada sob os cuidados de Maurício Silveira, somou uma produção total de 253 kg durante a competição. E alcançou a marca recorde de 84.540 kg de leite. — Na Expoleite 2024, a vaca que pertence à Fazenda São José do Can Can e é criada sob os cuidados de Maurício Silveira, somou uma produção total de 253 kg durante a competição. E alcançou a marca recorde de 84.540 kg de leite. Crédito: Reprodução Instagram

Foi uma façanha, tendo em vista que o evento reúne algumas das melhores vacas do país . Produtores celebraram a conquista que é importante para a pecuária brasileira em geral, já que é um título mundial. — Foi uma façanha, tendo em vista que o evento reúne algumas das melhores vacas do país . Produtores celebraram a conquista que é importante para a pecuária brasileira em geral, já que é um título mundial. Crédito: Reprodução redes sociais

A raça Gir Leiteiro é tida como uma das que mais produzem leite de qualidade no mundo. Em média, as vacas dessa raça rendem de 10 a 15 litros de leite por dia. — A raça Gir Leiteiro é tida como uma das que mais produzem leite de qualidade no mundo. Em média, as vacas dessa raça rendem de 10 a 15 litros de leite por dia. Crédito: Divulgação redes sociais

A raça zebuína brasileira também é considerada uma das mais que têm melhor saúde, sendo resistente a parasitas e raramente contraindo doenças. — A raça zebuína brasileira também é considerada uma das mais que têm melhor saúde, sendo resistente a parasitas e raramente contraindo doenças. Crédito: Maysa apoiogenetica wikimedia commons

O Gir Leiteiro é uma raça de origem indiana, que se adaptou muito bem às condições tropicais do Brasil. A genética aprimorada e a dedicação de criadores em melhorar a produtividade transformaram o Gir Leiteiro numa espécie de símbolo de eficiência e excelência. — O Gir Leiteiro é uma raça de origem indiana, que se adaptou muito bem às condições tropicais do Brasil. A genética aprimorada e a dedicação de criadores em melhorar a produtividade transformaram o Gir Leiteiro numa espécie de símbolo de eficiência e excelência. Crédito: Scott Bauer, USDA ARS domínio público

Além da raça Gir Leiteiro, existem outras que produzem bastante leite pelo mundo. Veja algumas que estão entre as principais em escala internacional, sendo importante para a pecuária. — Além da raça Gir Leiteiro, existem outras que produzem bastante leite pelo mundo. Veja algumas que estão entre as principais em escala internacional, sendo importante para a pecuária. Crédito: Landwirt wikimedia commons

Holandesa (ou Holstein-Frísia): É a raça mais famosa e amplamente usada por pecuaristas na produção de leite em escala industrial. A Holandesa tem alto rendimento, com 30 a 40 litros por dia, mas pode ultrapassar os 50 litros em condições ideais de criação. — Holandesa (ou Holstein-Frísia): É a raça mais famosa e amplamente usada por pecuaristas na produção de leite em escala industrial. A Holandesa tem alto rendimento, com 30 a 40 litros por dia, mas pode ultrapassar os 50 litros em condições ideais de criação. Crédito: Uberprutser wikimedia commons

Originária da Europa, a Holandesa surgiu primitivamente entre a Frísia (norte dos Países Baixos) e o Holstein (Alemanha), há cerca de vinte séculos. Também é criada na Dinamarca, nos Açores e no Brasil. Seu leite tem teor de gordura entre 3% e 3,5%, contendo boa quantidade de proteína e sendo rico em caseína e aminoácidos essenciais. Ótimo para a produção de queijos e outros derivados. — Originária da Europa, a Holandesa surgiu primitivamente entre a Frísia (norte dos Países Baixos) e o Holstein (Alemanha), há cerca de vinte séculos. Também é criada na Dinamarca, nos Açores e no Brasil. Seu leite tem teor de gordura entre 3% e 3,5%, contendo boa quantidade de proteína e sendo rico em caseína e aminoácidos essenciais. Ótimo para a produção de queijos e outros derivados. Crédito: Keith Weller/USDA domínio público

Ayrshire: Originária da Escócia, tem boa produção, entre 20 a 25 litros diários. A Ayrshire foi exportada para os Estados Unidos a partir de 1822, principalmente para Connecticut e outras partes da Nova Inglaterra — Ayrshire: Originária da Escócia, tem boa produção, entre 20 a 25 litros diários. A Ayrshire foi exportada para os Estados Unidos a partir de 1822, principalmente para Connecticut e outras partes da Nova Inglaterra Crédito: domínio público

A raça tem um tamanho médio e produz um leite comteor de gordura da manteiga de 4,13% e teor de proteína de 3,30% . — A raça tem um tamanho médio e produz um leite comteor de gordura da manteiga de 4,13% e teor de proteína de 3,30% . Crédito: Sergei S. Scurfield wikimedia commons

Jersey: Originária da Ilha de Jersey, essa raça é menor que a Holandesa, mas o leite é rico em gordura e proteínas. Rende bem na produção de queijos e manteiga. Produz em média entre 15 e 20 litros por dia. — Jersey: Originária da Ilha de Jersey, essa raça é menor que a Holandesa, mas o leite é rico em gordura e proteínas. Rende bem na produção de queijos e manteiga. Produz em média entre 15 e 20 litros por dia. Crédito: Tiarson domínio público

A raça tem pequeno porte, adaptada tanto a regiões quentes como frias. O leite pode alcançar 6% de gordura, com bastante concentração de cálcio e vitamina A. Tem uma cor amarelada e é rico em caseína, esssencial para a produção de coalhada. — A raça tem pequeno porte, adaptada tanto a regiões quentes como frias. O leite pode alcançar 6% de gordura, com bastante concentração de cálcio e vitamina A. Tem uma cor amarelada e é rico em caseína, esssencial para a produção de coalhada. Crédito: domínio público

Pardo-Suíça: Conhecida pela rusticidade e adaptação a diferentes climas, essa raça é versátil e produz cerca de 20 a 30 litros por dia. Originalmente, rendia leite, carne e trabalho de tração. Mas atualmente é mais destinado à produção leiteira. — Pardo-Suíça: Conhecida pela rusticidade e adaptação a diferentes climas, essa raça é versátil e produz cerca de 20 a 30 litros por dia. Originalmente, rendia leite, carne e trabalho de tração. Mas atualmente é mais destinado à produção leiteira. Crédito: I, Daniel Schwen wikimedia commons

O leite desta raça tem um teor de gordura que varia entre 3,5% e 4,5%, proporcionando uma textura cremosa e sabor rico, tornando-o ideal para a produção de queijos e manteigas. Também é rico em proteína e caseína. — O leite desta raça tem um teor de gordura que varia entre 3,5% e 4,5%, proporcionando uma textura cremosa e sabor rico, tornando-o ideal para a produção de queijos e manteigas. Também é rico em proteína e caseína. Crédito: Ikiwaner wikimedia commons

Guernsey: Menos comum, essa raça é muito apreciada em pequenas propriedades das ilhas de Guernsey, no Canal da Mancha, perto da costa da Normandia, na França. Essas ilhas são dependências da Coroa Britânica. — Guernsey: Menos comum, essa raça é muito apreciada em pequenas propriedades das ilhas de Guernsey, no Canal da Mancha, perto da costa da Normandia, na França. Essas ilhas são dependências da Coroa Britânica. Crédito: Homem vyi - domínio público wikimedia commons

O Guernsey produz cerca de 15 a 20 litros de leite por dia, com alto teor de gordura, que pode chegar a 5,5%. Seu leite é rico em sabor e proteína , e tem uma coloração amarelo-dourada devido ao seu alto teor de β-caroteno. Tem boa concentração de vitaminas A e D. — O Guernsey produz cerca de 15 a 20 litros de leite por dia, com alto teor de gordura, que pode chegar a 5,5%. Seu leite é rico em sabor e proteína , e tem uma coloração amarelo-dourada devido ao seu alto teor de β-caroteno. Tem boa concentração de vitaminas A e D. Crédito: Homem vyi - domínio público

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