Saiba como vive o grupo Amish, que dispensa aparelhos eletrônicos 13:35 | 18/10/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia No mundo contemporâneo, é praticamente impossível não ser afetado pelas constantes transformações da tecnologia . Porém, um grupo religioso nos Estados Unidos e Canadá segue a doutrina anabatista e mantém uma vida longe desses aparatos. Crédito: Imagem de Brigitte Werner por Pixabay Amish é um grupo religioso cristão anabatista estabelecido nos Estados Unidos e no Canadá. Eles são conhecidos por seus costumes conservadores, como a restrição ao uso de equipamentos eletrônicos, inclusive telefones e automóveis. Crédito: Imagem de Amyd por Pixabay A comunidade de amish vive isolada do resto do mundo, sem eletricidade e tecnologia, recriando, assim, a vida rural do século XVII. Crédito: Imagem de Amyd por Pixabay Os amishs são conhecidos por viverem no passado e seguem literalmente a palavra da bíblia, conservando costumes antigos. Vivem do que cultivam, e o uso da energia elétrica e aparelhos eletrônicos são proibidos nas casas. Crédito: Pixabay O filme A Testemunha, com o ator Harrison Ford, mostra o modo de vida dos amish nos Estados Unidos. Homens usando ternos e chapéus pretos e mulheres com a cabeça coberta por um capuz branco e com um vestido preto. Crédito: Divulgação Como parte dos menonitas, os amishs são descendentes dos grupos suíços de anabatistas chamados de reforma radical. Eles tiveram suas origens com Felix Manz (1498-1527) e Conrad Grebel (1498-1526). Crédito: Imagem de Eliza por Pixabay O nome menonita foi aplicado mais tarde e surgiu de Menno Simons (1496-1561). Ele era um padre católico holandês que se converteu ao anabatismo em 1536 e aplicou a ideia desta doutrina. Crédito: Imagem de Charlie Yoon por Pixabay O movimento amish começou, em 1693, com Jacob Amman (1656-1730), que foi um líder menonita do Alsácia. Ele acreditava que o grupo estava se distanciando dos ensinamentos de Menno Simons. Crédito: Imagem de Robson Machado por Pixabay Além disso, acreditava no anabatismo, adiamento do batismo até a criança ser capaz de escolher a própria crença. No século XVIII, começaram a migrar para os Estados Unidos os primeiros amish, sobretudo no condado de Berks, Pensilvânia. Crédito: Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay No entanto, após 1850, houve uma tensão entre os amishs e discussões sobre as pressões da sociedade moderna, com conferências entre 1862 e 1878. Crédito: Imagem de Michael Vines por Pixabay O debate acalorado fez com que os amish tradicionalistas e os amish mais progressistas não chegassem a um lugar comum. O segundo grupo tornaram-se conhecidos pelo nome menonitas amish, que traziam uma visão diferente da antiga ordem. Crédito: Imagem de Michael Vines por Pixabay Como nenhuma divisão ocorreu na Europa, as congregações amish que lá permaneciam, tomaram o mesmo caminho que os menonitas amish e lentamente se fundiram com os menonitas. Crédito: Imagem de Stephen Marc por Pixabay Estimativas do início da década de 2000, apontavam a existência de 198 mil membros da comunidade amish no mundo, sendo 47 mil apenas na Pensilvânia. Esses grupos são compostos por descendentes de alemães e suíços que migraram para os EUA e o Canadá. Crédito: Pixabay/OlinEJ Os amish preferem viver afastados do restante da sociedade. Eles não prestam serviços militares, não pagam a Segurança Social e não aceitam qualquer forma de assistência do governo. Crédito: Pixabay/Amyd A grande maioria fala um dialeto alemão conhecido como Alemão da Pensilvânia (arcaico), enquanto uma minoria fala um dialeto suíço ou alsaciano. Crédito: Pixabay/appraisal2day Eles dividem-se em irmandades, que por sua vez são ordenados em distritos ou congregações. Cada distrito é independente e tem suas próprias regras de convivência. Crédito: Pixabay/kymartin Na atualidade, os amishs ignoram jornais, internet e revistas e pouco sabem do que acontece no mundo e também não gostam de ser fotografados. Interpretam que, segundo a Bíblia, um cristão não deve manter sua própria imagem gravada. Crédito: Pixabay/StockSnap A base da alimentação Amish é a carne, tubérculos e massas, em muitos casos cultivados e criados por eles mesmos. Dentre as compras que normalmente fazem no mundo exterior, estão farinha, sal e açúcar. Crédito: Pixabay/JoeKeim Os princípios enfatizados pelos Amish são a Bíblia, principalmente a ética do Novo Testamento, que deve ser obedecida como a vontade de Deus. A interpretação da obra é realizada nos cultos e reuniões da igreja. Crédito: Pixabay/JoeKeim Aceitam, portanto, os Credos históricos do Cristianismo, mas não o professam. A Igreja é uma comunidade voluntária formada de adultos que escolhem livremente ser batizados na igreja Amish. Ela não é subordinada a nenhuma autoridade humana, seja ela o Estado, ou hierarquia religiosa. Crédito: Pixabay/JoeKeim As crianças aprendem apenas matérias necessárias, na escola, para ingressarem no comércio, como matemática, inglês e alemão. Depois disso, a vida escolar se encerra, visto que jamais ingressaram em uma faculdade fora da comunidade. Crédito: Divulgação Quando completam 16 anos, os adolescentes têm a opção de escolher seguirem a comunidade ou deixarem de lado as restrições e viverem no mundo externo. Crédito: Imagem de Clker-Free-Vector-Images por Pixabay Os amishs, portanto, não obrigam ninguém a permanecer na comunidade. O rito de passagem chama-se rumspringa, que o jovem pode fazer o que quiser e experimentar o mundo externo. Crédito: Divulgação Caso opte por permanecer na comunidade, seguirá para o batismo e poderá casar-se com integrantes da igreja. Uma curiosidade é que as meninas amishs brincam com bonecas sem rosto, para desencorajar a vaidade e o orgulho. Crédito: Divulgação Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Notícias